Isa Stacciarini
postado em 15/02/2015 16:16
Cerca de 200 pessoas, entre jovens, familiares, crianças e amigos, fazem uma caminhada e carreata pelo centro de Planaltina em memória do adolescente Lucas da Luz, 15 anos, morto na semana passada em um protesto contra o aumento da gasolina. Eles se concentraram ao lado da rodoviária da região, no estacionamento do salão de festa conhecido como Funções Múltiplas. O protesto foi organizado após o alvará de soltura para o frentista que atirou contra o adolescente, expedido pelo TJDFT.
No local da concentração da manifestação os participantes deram as mãos e, em uma roda organizada, rezaram e pediram justiça. Com cartazes, faixas e gritos de ordem, o grupo quer o fim da impunidade. Motoristas promovem buzinaço pela cidade. A PM acompanha a movimentação.
A mãe do adolescente, Luzia Marta da Luz, 47 anos, auxiliar de serviços gerais, clamou por justiça. ;Antes de eu enterrar meu filho esse homem já estava solto. É uma revolta . A gente deixa de acreditar. Me vejo desamparada pela justiça, a única em que você acredita que pode te ajudar;, lamentou.
Lucas da Luz morava com o pai, Marcelo Ribeiro Alves, 47, e os avós paternos em uma casa no Setor Tradicional de Planaltina. ;Quero justiça para que o caso do meu filho não fique impune. Eu mal fechei o caixão dele e o homem já estava solto. Meu filho eu sei onde está, mas o assassino dele não. Quero que o responsável pela morte do Lucas seja localizado e preso;, disse o pintor de automóveis.
Emocionado, ele chorou ao lembrar de Lucas. ;Meu filho estava feliz, pois ia recomeçar os estudos e já tinha encontrado uma escola. Ele não tinha maldade. Me ajudava e trabalhava comigo. Vi meu filho no chão e não pude fazer nada por ele. Abasteço naquele posto, pois fica ao lado do meu comércio;, ressaltou. O grupo caminhará até o posto onde o adolescente foi assassinado.
No local da concentração da manifestação os participantes deram as mãos e, em uma roda organizada, rezaram e pediram justiça. Com cartazes, faixas e gritos de ordem, o grupo quer o fim da impunidade. Motoristas promovem buzinaço pela cidade. A PM acompanha a movimentação.
A mãe do adolescente, Luzia Marta da Luz, 47 anos, auxiliar de serviços gerais, clamou por justiça. ;Antes de eu enterrar meu filho esse homem já estava solto. É uma revolta . A gente deixa de acreditar. Me vejo desamparada pela justiça, a única em que você acredita que pode te ajudar;, lamentou.
Lucas da Luz morava com o pai, Marcelo Ribeiro Alves, 47, e os avós paternos em uma casa no Setor Tradicional de Planaltina. ;Quero justiça para que o caso do meu filho não fique impune. Eu mal fechei o caixão dele e o homem já estava solto. Meu filho eu sei onde está, mas o assassino dele não. Quero que o responsável pela morte do Lucas seja localizado e preso;, disse o pintor de automóveis.
Emocionado, ele chorou ao lembrar de Lucas. ;Meu filho estava feliz, pois ia recomeçar os estudos e já tinha encontrado uma escola. Ele não tinha maldade. Me ajudava e trabalhava comigo. Vi meu filho no chão e não pude fazer nada por ele. Abasteço naquele posto, pois fica ao lado do meu comércio;, ressaltou. O grupo caminhará até o posto onde o adolescente foi assassinado.
Por volta das 17h, o grupo chegou ao posto Ipiranga onde o adolescente foi alvejado. O pai teve de ser amparado por amigos e familiares. No local, os manifestantes organizaram uma grande roda no estabelecimento, fizeram uma oração e clamaram por justiça.
A Polícia Militar pediu que os funcionários interrompessem o atendimento na hora da chegada dos manifestantes. Os empregados se mantiveram distantes do ato e observaram de longe a ação do grupo. O supervisor da empresa que administra o posto de gasolina não quis conversar com a imprensa, mas disse que o funcionário foi demitido por justa causa em razão de estar armado e afirmou não ter o controle de como ele levava a arma, uma vez que avaliou ser constrangedor fazer uma revista nos funcionários.