O brasiliense ainda não se deu conta. Enquanto alimenta especulações nas redes sociais sobre os superpoderes dos novos radares do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF), é vigiado 24h por um equipamento semelhante também nas rodovias da capital. Há um ano e dois meses, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) instalou 15 câmeras nas DFs e já aplicou 3 mil multas de uma pequena sala na sede da autarquia, a chamada central de monitoramento. Entre as infrações mais recorrentes, estão o retorno em local proibido, trafegar sobre a faixa zebrada, uso de celular enquanto dirige e a falta do cinto de segurança.
A tecnologia dos novos radares instalados pelo Detran nas vias urbanas do DF possibilita ao órgão de trânsito flagrar condutas como as descritas acima, além de medir a velocidade do veículo ; o que as câmaras do DER não fazem. Mas são mitos as especulações de que o cidadão será multado ao telefone ou sem cinto com base nas imagens do equipamento. E, por força de lei, o Detran só poderá aplicar a multa por excesso de velocidade no ponto onde o equipamento está instalado. Portanto, não é verdade que o motorista será punido com base na velocidade média. No Brasil, a lei não prevê esse tipo de sanção.
Mas isso não significa que o Detran desprezará as informações extras. Os flagrantes de falta de cinto, uso de celular e retorno em local proibido, por exemplo, serão computados para que o órgão promova campanhas educativas ou planeje fiscalizações naquele ponto. Assim como a velocidade média nos trechos será usada para estudos de aumento ou redução da máxima permitida na via monitorada.
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