postado em 21/02/2015 11:33
A situação lastimável das escolas públicas do DF motivou o adiamento do início do ano letivo, de 9 de fevereiro para esta segunda-feira. Mas o atraso de 14 dias não foi suficiente para a reforma de 148 unidades de ensino, de um total de 657. ;Foram feitos muitos esforços para que pudéssemos organizar as escolas minimamente, mas elas não ficaram no ponto ideal que desejávamos;, admitiu o secretário de Educação, Júlio Gregório. Com isso, 33% dos colégios vão começar as aulas com a promessa de manutenção ao longo do ano, de acordo com a disponibilidade de recursos. O Sindicato dos Professores (Sinpro-DF) diz que é ;deplorável; a situação de algumas instituições. Os professores farão uma assembleia na segunda. Se não houver acordo com o GDF para o pagamento de salários atrasados, a promessa é de greve. Pelo menos 3,2 mil temporários foram convocados pela Secretaria de Educação.Ao todo, 447 escolas necessitam de reparos, segundo a pasta. Pelo menos 300 deveriam estar prontas. Mesmo com o atraso das obras, o secretário garante que 172 foram recuperadas. ;As equipes estão trabalhando até nos fins de semana. As escolas que não foram recuperadas totalmente terão condições mínimas de receber alunos;, assegura Gregório.
[SAIBAMAIS]Fevereiro foi um mês de escolas vazias e obras paradas. Na maioria dos casos, não foram grandes mudanças: troca de telhados, conserto de fiação elétrica e reparos hidráulicos lideram a lista de serviços. A pintura será a mesma do ano passado, por falta de dinheiro. ;Os indicadores eram piores do que se pensava;, justifica o secretário.
Entre as escolas com obras mais amplas, estão o Centro Educacional 7 de Ceilândia e a Escola Café sem Troco, em São Sebastião, que será ampliada. A secretaria identificou que três unidades terão que ser demolidas: no Lago Norte, no Riacho Fundo e no Paranoá. Essas reformas serão feitas em parceria com a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). ;Algumas coisas são apenas paliativas nessas obras. O governo tem que se preocupar com paredes rachadas, muros caindo e questões de segurança;, contesta Washington Dourado, diretor do Sinpro-DF.
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