Pela primeira vez, desde que deixou o Governo do Distrito Federal (GDF), Agnelo Queiroz (PT) se pronunciou para se defender. Com o patrimônio bloqueado por ordem da Justiça, o ex-governador negou qualquer irregularidade no contrato para a realização da Fórmula Indy, que ocorreria em 8 de março, no Autódromo Internacional Nelson Piquet. Certo de que fez o processo de forma legal, o petista vai recorrer da decisão judicial que mandou bloquear os bens dele e de outras quatro pessoas, na última sexta-feira. Os advogados do petista ainda analisam o processo e não sabem quando vão entrar com recurso.
Acusado na ação de improbidade movida pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), o ex-governador do DF, de férias em Miami (EUA), divulgou uma nota de duas páginas. No documento, criticou os argumentos apresentados pelos promotores. ;Após ser notificado para me manifestar preliminarmente sobre as ações judiciais propostas contra minha pessoa, será possível analisar com a densidade e a amplitude necessárias, os argumentos equivocadamente apresentados, demonstrando a regularidade dos atos administrativos praticados;, afirmou.
Agnelo defendeu o contrato para a realização da Indy, cancelada pelo governador Rodrigo Rollemberg (PSB), por falta de dinheiro. ;Iniciativas como esta, a exemplo do investimento feito de forma exitosa na construção do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, se inserem no necessário e responsável esforço em inserir Brasília no circuito nacional e internacional de grandes eventos, como forma de atração de investimentos, que junto a outras iniciativas, visavam aumentar a arrecadação tributária do Distrito Federal e consequentemente a qualidade de vida do povo que utiliza e necessita dos serviços públicos;, disse Agnelo.
Assista a reportagem da TV Brasília:
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