Os cachorros de pequeno porte do Distrito Federal tornaram-se um dos alvos preferidos de criminosos e ladrões de ocasião. A diretora da Associação Protetora dos Animais do Distrito Federal (Proanima), Simone de Lima, afirma que houve aumento no número de anúncios de cachorros de pequeno porte desaparecidos, que foram furtados ou que fugiram ; apesar de não saber quantificar.
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;O tamanho dos animais facilita que sejam carregados e escondidos. Além disso, o temperamento desses animais é mais dócil e dificilmente vão morder os sequestradores;, explica, indicando o alto valor de raças específicas. ;Tipos como shitzu, lhasa apso e yorkshire são muito valorizados. Mesmo quando o cachorro foge, as pessoas que acham tentam vender, em vez de procurar uma forma de encontrar o dono;, acrescenta.
Foi o caso do comerciante Flávio Soares, 33 anos, dono do west terrier Tommy, 7. Na segunda-feira, ele foi obrigado a ;readquirir; o próprio cachorro do homem que o havia furtado. Flávio teve a sorte de contar com uma amiga que viu a imagem do cão em uma rede social. Simone reconhece que a internet tem ajudado na busca dos pets, mas a rede também facilita a venda de animais achados na rua.
O criador da página Cadê Meu Pet, Mário Filho, 27, afirma que é preciso mais atenção. ;As pessoas são negligentes, deixam os portões abertos e não usam placas de identificação nos cachorros. Isso facilita o furto;, explica. Mário administra o site que funciona como uma espécie de achados e perdidos de animais e confirma o aumento nos furtos de cães, também sem fornecer dados exatos. A Secretaria de Estado de Segurança Pública não tem dados sobre furtos de animais. Por isso, Mário incentiva o registro de boletim de ocorrência. Ele também ressalta a importância da internet na busca de animais. ;Conseguimos atingir um número grande pessoas em pouco tempo e isso aumenta a chance de o animal ser encontrado;, completa.
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