Jornal Correio Braziliense

Cidades

Precariedade de escolas públicas no DF preocupa pais e professores

O governo do Distrito Federal informou que 320 das 657 escolas passaram por pequenos reparos antes das aulas, um gasto de R$ 3,5 milhões

A situação precária de escolas públicas do Distrito Federal (DF) não é um assunto novo para os moradores. Um exemplo de abandono é o Centro de Ensino Médio Elefante Branco, escola tradicional de Brasília, construída há 53 anos. O lugar nunca passou por uma reforma. Partes do teto estão caindo, os pisos são irregulares, existem rachaduras de mais de 5 centímetros e infiltrações nas paredes. Também não há extintores de incêndio.

A diretora, Joselma Ramos, conta que o dinheiro que a escola recebe só dá para resolver pequenos problemas e diz que o local já foi condenado diversas vezes pela Defesa Civil. ;Obviamente que a gente tenta, como gestor, com o pouco dinheiro que é mandado para a escola, fazer os reparos. Nós pedimos isso para a Secretaria de Educação, mas as obras têm que ser tão constantes e o prédio é tão velho que outros problemas vão aparecendo, é um trabalho que não cessa;. Joselma acrescenta que nem os alunos nem os funcionários conseguem frequentar o local tranquilamente diante da situação. ;A segurança aqui sempre vai estar em risco. A gente nunca sabe o que pode acontecer.;



As aulas na rede pública do DF deveriam ter começado na última segunda-feira, com duas semanas de atraso em relação ao primeiro calendário anunciado, mas os alunos encontraram os portões fechados. Com a alteração, as aulas devem terminar no dia 29 de dezembro e o recesso no meio do ano será menor.