A praça do Buriti, em frente à sede do GDF, está totalmente ocupada por professores da rede pública de ensino. Diretores do Sinpro estimam cerca de 10 mil pessoas no local. Eles manifestam para receberem os benefícios atrasados desde o ano passado. Representantes da categoria saíram de uma reunião com o governo por volta das 15h30 e votam se mantém a paralisação, iniciada em 23 de fevereiro. Eles começaram a reunião às 10h40, no Palácio do Buriti, com secretários do Executivo Local, como Marcos Dantas, Leany Lemos, Júlio Gregório e Leandro Colombini.
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Com faixas, cartazes, gritos de ordem e músicas provocativas contra a gestão pública de Rodrigo Rollemberg (PSB), a categoria pede a quitação dos débitos de uma só vez. Eles rejeitam a proposta de pagamento parcelado, como propõe o governo. Como forma de apoio, o Movimento Juntos, formado por estudantes da UnB e escolas da rede pública, estão na praça. A maioria é estudante de história e de direito universidade, além de alunos do Setor Leste.
Na reunião, o GDF propôs efetuar pagamanto dos atrasados, referentes a 2014, até 30 de abril, mas ainda em parcelas (Veja quadro).Estabeleceu ainda que será registrada a paralisação na folha de pagamento, sem desconto salarial. Ao todo, são sete tópicos em um novo acordo sugerido.
Como fica, de acordo com a nova proposta:
- 27 de fevereiro: segunda parcela de férias
- 20 de março: 13; dos professores temporários
- 30 de março: terceira parcela das férias e primeira do 13; salário
- 30 de abril: segunda parcela do 13; e quitação total do pagamento dos atrasados de 2014