postado em 28/02/2015 08:20
Na Polícia Militar, desde o início da gestão Rollemberg, a corporação se desdobra para contornar situações e movimentos inflados pela categoria com 14.352 militares. Uma pressão recente, especialmente de praças, é a promoção de soldados, cabos, sargentos e subtenentes. Para isso, eles buscam a redução de 50% do interstício, tempo mínimo que cada policial dever cumprir no posto. A manutenção das viaturas também é contestada pelas equipes que fazem patrulhamento nas ruas, além da qualidade do material de trabalho. Em 5 de fevereiro, um policial morreu após capotar o carro durante o atendimento a uma ocorrência na BR-070, sentido Águas Lindas de Goiás. O cabo Renato Fernandes da Silva, 37 anos, dirigia o veículo onde estavam outros três policiais.
Capotagens
O histórico de capotagem dos carros da PM, atrelada a instabilidade e falta de manutenção, assusta militares. O Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) suspendeu, em novembro do ano passado, o pregão eletrônico para manutenção dos 378 automóveis da PM modelo Mitsubishi Pajero Dakar, porque uma das empresas questionou o processo. O comandante da PM ressaltou que na segunda-feira foi publicado, no Diário Oficial do DF (DODF), o chamamento do pregão eletrônico para a manutenção das viaturas. Na sexta-feira, outra publicação fez o chamamento de empresa para manutenção dos carros S10. Sobre as capotagens das viaturas, coronel Nunes ressaltou que deu início à compra de novos carros. Além disso, segundo ele, há uma semana os militares iniciaram um curso de pilotagem, com duração de um mês. O comandante ainda revelou que a redução do tempo de interstício depende de variáveis, como vagas e orçamento.
A respeito das exonerações dos coronéis ligados ao ex-comandante e novamente reconduzidos em outras funções, o coronel negou qualquer ação de retaliação. ;Todos são meus amigos e já estão nomeados em outras funções. Os cargos são temporários e a gente encaixa os policiais nas áreas em que forem melhores;, disse.
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