Os professores voltaram às escolas da rede pública de ensino na manhã desta segunda-feira (2/3), mas alguns alunos terão de enfrentar mais uma baixa. Eles podem ficar sem alimentação por tempo indeterminado. As merendeiras que fazem as refeições decidiram paralisar o serviço a partir desta terça-feira (3/3). As profissionais afirmam retornar ao trabalho somente depois de as empresas pagarem férias, vales alimentação e transporte de janeiro e fevereiro. Ao todo serão cerca de 800 trabalhadoras com os braços cruzados.
Elas decidiram pela paralisação, na manhã desta segunda, em assembleia organizada pelo Sindiserviços-DF, entidade que representa os trabalhadores terceirizados do Distrito Federal (DF). Com o salário, vale transporte e tíquete alimentação de janeiro atrasados, 655 funcionárias da Empresa GVP, também decidiram parar o atendimento de recepção nos Postos e Hospitais Públicos do DF.
Outras 500 merendeiras, empregadas da Empresa Planalto, vão esperar até amanhã pelo pagamento. Diante da promessa da empresa de pagar os atrasados, elas optaram em aguardar o cumprimento do Acordo firmado no Ministério Publico do Trabalho (MPT-10; Região), mas estão em estado de greve.