Cidades

Espuma branca reaparece no rio Palmital que abastece Luziânia

Fornecimento de água para a população teve de ser interrompido por seis horas

postado em 03/03/2015 06:06

Córrego que desemboca no Rio Palmital pode ser a origem da contaminação: amostras da água foram encaminhadas para laboratório

Mais uma vez, o Rio Palmital, que abastece Luziânia, foi contaminado. O episódio anterior foi há cerca de um mês. À época, a água ficou coberta por uma espuma branca, provocada pelo derramamento de sabão e detergente de uma indústria de produtos de higiene, de acordo com investigação do Ministério Público de Goiás. Desta vez, a origem do vazamento ainda não foi identificada, e a prefeitura da cidade do Entorno aguarda a liberação do laudo pericial. O bombeamento de água para a população precisou ser suspenso e afetou aproximadamente 36 mil moradores, no sábado, quando houve o vazamento. O sistema voltou ao normal às 20h40 do mesmo dia.

A empresa de saneamento do estado de Goiás, a Saneago, enviou para um laboratório amostras da água, mas ainda não sabe qual foi o produto que contaminou o rio no fim de semana. A previsão é de que haja um parecer dentro de cinco dias. Os laudos serão, assim como foi feito na primeira vez, entregues à Secretaria Municipal do Meio Ambiente e ao Ministério Público para que os órgãos tomem as providências. Segundo a secretária de Meio Ambiente, Lisane Ramos Neto, este segundo derramamento é de proporções menores, no entanto, oferece os mesmos riscos ao meio ambiente e à população. Motivo que fez o fornecimento de água ser suspenso das 14h30 às 20h40 do último sábado.

;Da última vez, tinha um metro de espuma no rio. Dessa vez, foi menor do que isso. O fornecimento foi suspenso até que se tirasse a água contaminada. Ainda não está clara a origem desse vazamento, e tudo vai depender do laudo;, afirmou Lisane. Ela disse ainda que, se for constatado que o derramamento foi causado pela mesma empresa, a multa poderá ter o valor triplicado. ;A primeira foi de R$ 600 mil e, se houver reincidência, a lei prevê multa de R$ 1,8 milhão. Então, precisamos ter certeza de onde veio essa contaminação, ter provas concretas;, esclareceu a secretária.

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