Luiz Calcagno
postado em 05/03/2015 07:00
Escolhido pelo governador Rodrigo Rollemberg para presidir o Banco de Brasília (BRB), Vasco Gonçalves é o primeiro servidor de carreira a assumir o cargo máximo do estabelecimento. Com perfil técnico para o trabalho, ele inicia a gestão mirando, principalmente, a manutenção da entidade como pública, o enxugamento da máquina, a economia e o investimento em tecnologias que coloquem o BRB lado a lado com outras instituições.
A esperança de atingir os objetivos vem do fato de Vasco ter passado por diversos setores do banco, entre eles a superintendência de governo. É lá que passam recursos, aplicações e fundos do GDF. Também é na seção que o BRB e o Executivo local negociam créditos para os serviços sociais, como material escolar e auxílios das secretarias de Desenvolvimento Humano e Social (Sedest) e do Trabalho.
Além de ser o primeiro concursado da instituição a assumir oficialmente a presidência do banco público, Vasco Gonçalves é o primeiro brasiliense no cargo. Ele nasceu em Sobradinho, em 28 de novembro de 1969. É filho de um português e uma goiana, que vieram para o Distrito Federal em 1964. Casado e com quatro filhos ; um casal de gêmeos de 5 anos, e um menino e uma menina de 13 e 15 anos, respectivamente ;, o presidente do BRB cursou o ensino médio no Colégio Agrícola de Brasília ; hoje, Instituto Federal de Brasília, em Planaltina. Posteriormente, formou-se em administração e comércio exterior na União Educacional de Brasília (Uneb), com pós-graduação em finanças pelo Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais, quando já era servidor de carreira do estabelecimento.
Na trajetória de 22 anos como funcionário do BRB, Vasco passou pelos cargos de operador de mercado, gerente, diretor financeiro da empresa Regius ; a previdência privada para os funcionários da casa ;, na distribuição de títulos e valores imobiliários e na superintendência de recuperação de crédito. Por fim, chegou à superintendência de governo e criou a controladoria da entidade, que identifica problemas e soluções para diversos setores do banco. ;Um funcionário de carreira no cargo da presidência é um marco na história da instituição. Para nós, funcionários, é também uma grande responsabilidade. O mandato não é meu. Estou à frente de um grupo de mais de 3,2 mil pessoas que querem o BRB forte, em que tenhamos orgulho de trabalhar;, afirmou.
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