Cidades

Brasília, uma cidade amiga dos animais: 42% das residências têm pets

Com mais de 325 mil pets, os moradores da cidade estão cada vez mais apaixonados pelos bichos. Eles se dedicam não só aos cuidados básicos dos companheiros, mas também à defesa dos direitos deles. Há grupos com 5 mil integrantes

Gláucia Chaves
postado em 09/03/2015 06:14
Letícia (de roxo) faz parte de um grupo independente de cuidados a bichos abandonados, que já conta mais de 5 mil participantes

Brasília tem construído uma relação de amor com os bichos. A criação de espaços específicos para os pets e a aceitação cada vez maior dos animais em lugares como restaurantes são bons exemplos. Os moradores da cidade, inclusive, se mobilizam para cuidar dos direitos deles. Estudos mostram também que cuidar de um pet é terapêutico. E o fato de haver menos pessoas dentro de cada residência abre espaço para os animais domésticos. Assim, a capital reflete os números nacionais.

No país, há um cachorro para cada seis habitantes. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), são cerca de 106 milhões de animais de estimação. Pesquisa da Comissão de Animais de Companhia e do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal aponta que o DF seria o terceiro maior mercado do Brasil, já que possui 42% de residências com esse tipo de bicho ; o que daria mais de 325 mil pets na cidade, ao se cruzar os números de habitações, segundo o Censo do IBGE.

De acordo com o Instituto Pet Brasil (IPB), o principal fator relacionado ao desenvolvimento desse mercado é o reconhecimento dos benefícios terapêuticos da interação entre os humanos e os animais. Além disso, segundo o IPB, a verticalização dos grandes centros e a mudança no estilo de vida das pessoas, com cada vez menos pessoas ocupando um mesmo lar, fizeram com que se aumentasse a opção pelos animais de estimação.

A aposentada Márcia Berçot, 54 anos, se divide nos cuidados entre os pais e Luna, uma cadela da raça collie, hoje com 8 anos. Sempre que pode, sai para passear com a companheira. Márcia não está sozinha. Um parque para os bichos foi criado entre as quadras 104/105 da Asa Sul. Assim como Márcia, quem passeia por lá dedica boa parte do tempo em prol da socialização e da felicidade dos bichos de estimação. Os frequentadores têm até um grupo de conversa particular nas redes sociais, em que programam os passeios diariamente. ;Ali, eles convivem, correm juntos e é a coisa mais linda do mundo de se ver;, conta Márcia.

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