postado em 17/03/2015 06:58
Após quatro meses de espera, o buldogue francês Ryan finalmente tem um lar. No último fim de semana, o filhote, de 6 meses, foi adotado pela família do supervisor de informática Flávio de Arruda, 38 anos. Para chegar à casa do novo dono, porém, o cãozinho precisou da ajuda de, pelo menos, 60 pessoas, que se mobilizaram para tirar Ryan da antiga moradia: uma gaiola de pet shop. Em três dias de campanha pela internet, o Clube do Bulldog Francês de Brasília arrecadou R$ 2,2 mil, com ajuda que veio até de gente que não mora na capital. Depois, houve um sorteio entre todos os contribuintes, em que Flávio foi contemplado. ;É uma grande felicidade trazer o Ryan para casa. Agora, nosso outro buldogue, o Rambo, terá companhia;, comemora.Coincidentemente, foi Flávio quem notou a situação do cachorro. ;Em novembro do ano passado, passando por um pet shop, vi que ele estava à venda e mandei uma foto para o grupo. No mês seguinte, outra pessoa do clube viu que ele ainda estava lá. Como Ryan não foi adotado até março, resolvemos fazer a vaquinha para resgatá-lo;, explica. O nome do cão, inspirado no famoso filme de Steven Spilberg, não poderia ser mais adequado. O Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) criou uma resolução, em vigor desde 15 de janeiro, que institui regras para a exposição de pets em vitrines e gaiolas. As normas, porém, são pouco claras e não proíbem que o animal fique exposto na loja.
Camila Brandão de Lucena, 31 anos, criadora do clube e responsável pela mobilização, explica que uma série de exigências foram feitas a quem fosse criar o animal. ;Fizemos um termo de adoção, em que o dono se compromete a castrar o cachorro, não vendê-lo nem maltratá-lo. Queríamos ter certeza de que ele estaria num ambiente saudável;, afirma. Camila esclarece também que a compra de Ryan foi um ato isolado. ;Nós nos sensibilizamos pela história dele, por isso fizemos a campanha. Porém, não temos intenção de estimular o comércio de animais e, provavelmente, não faremos outras ações como essa;, explica.
A matéria completa está disponível aqui, para assinantes. Para assinar, .