Cidades

Morre a jornalista Sophia Wainer, ícone da imprensa brasiliense

Na capital, ela se destacou cobrindo política externa e foi uma das primeiras credenciadas do ministério das Relações Exteriores

postado em 18/03/2015 17:30
Na capital, ela se destacou cobrindo política externa e foi uma das primeiras credenciadas do ministério das Relações Exteriores
Morreu nesta quarta-feira (18/3) a jornalista Sophia Wainer, cujo nome é uma legenda do jornalismo brasiliense. Premiada e com o trabalho reconhecido em todo o país, Sophia foi incansável ao lutar pela cultura em Brasília e trabalhou no Correio Braziliense desde os anos 1990. O velório ocorre nesta quinta-feira (19/3), de 10h às 12h, no cemitério Campo da Esperança.



Sempre com bom humor, a jornalista se destacou tanto na profissão quanto no meio político e diplomático. Começou a trabalhar no jornal "Última hora", de seu irmão, Samuel Wainer, em São Paulo. Em 1960, a jornalista veio para Brasília trabalhar na sucursal candanga do jornal paulista. Na capital, ela se destacou na área de política externa. Era credenciada no ministério das Relações Exteriores, desde a inauguração do Palácio do Itamaraty, na década de 1970.

Personalidades como Pelé, Tancredo Neves, Maria Thereza Goulart e Sarah Kubitschek foram entrevistadas por Sophia, no Distrito Federal. Apesar de colecionar histórias, a jornalista não tinha arquivos de reportagens. As lembranças eram puxadas da memória com ajuda de poucas fotos. Apaixonada por jornalismo, Sophia gostava se resumir a profissão em uma frase: " gosto de dar notícia, gosto de correr atrás dela".

Capricorniana, Sophia nasceu em 25 de dezembro, mas não revelava a idade. Filha de judeus, ela comemorava duas datas judaicas: o Rosh ha shana, ano novo, e o Yom Kipur, o Dia do Perdão, quando jejuava durante 24 horas.

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