Quão surpreendente, para você, seria rever e se envolver com alguém mais de 30 anos depois do primeiro encontro? E se esse reencontro resultasse em um casamento duplo, com mãe e filha subindo ao altar no mesmo dia? A inusitada situação virou o enredo da união dos aposentados Virgínia Rocha Studart, 61 anos, e Ubiratan Bandeirantes, 63. O casal se conheceu em 1982, mas começou a namorar apenas em 2010. Eles dizem o sim, hoje, dividindo a cerimônia com a filha dela, a servidora pública Ana Carolina Studart Lage, 36, e o noivo, o empresário Marco Antônio Dias Porto, 44, no restaurante em que se conheceram. Na vida desses dois também houve desencontros e coincidências: eles foram colegas de academia e a noiva quase comprou um carro na loja dele, antes de o amor começar.
Mas vamos às histórias. Depois de muitos anos praticamente sem contato, Ubiratan e Virgínia ; ou Bira e Vivi, como eles se chamam ; reencontraram-se há cinco anos, e, desde então, não se desgrudaram. Os dois mantinham um cordial relacionamento, propício para colegas de trabalho, na Câmara dos Deputados, mas nunca foram adiante. Em 1982, recorda Ubiratan, houve o primeiro encontro, no clube da Ascade. ;Àquela época, eu estava noivo. A Vivi, já casada, cuidava da Ana Carolina, a Lola, perto das piscinas. Eu me lembro muito bem desse episódio. Eu me interessei por ela, mas isso nunca foi pra frente. Eu me casei um ano depois, e permaneci nessa situação por 16 anos.;
Após a primeira separação, Bira manteve outra união por mais 10 anos. Mas a escolhida ainda não era Vivi. ;Quando percebi que não tinha dado certo, resolvi investir nela. Em 2010, já divorciado, fui atrás deste sentimento e a convidei para ir ao cinema. Assistimos ao filme A casa do lago. E, nesse cenário, demos o primeiro beijo;, lembra o noivo.
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