postado em 27/03/2015 13:13
As notícias da edição impressa do Correio Braziliense deste sábado (28/3) foram discutidas por editores do jornal em um local diferente do tradicional. A reunião de pauta ocorreu no centro de Ceilândia. Os jornalistas saíram da redação nesta manhã e se reuniram em frente às 463 bancas que integram a Feira Central da região.
A chuva não impediu que repórteres, fotógrafos e editores percorressem os corredores abarrotados de cores e aromas da feira. Com apenas uma volta é possível compreender porque o local é considerado um dos maiores destaques da cultura nordestina. De especiarias a roupas, sem esquecer do tradicional caldo de cana com pastel quentinho.
Moradores e comerciantes aproveitaram a presença dos jornalistas para sugerir pautas, expuseram alguns problemas e exaltaram as qualidades da cidade. A secretária Martha Santana, 38 anos, ressaltou a importância da ação. "É fundamental que a imprensa acompanhe de perto a nossa rotina, as nossas dificuldades e até mesmo superação. O povo de Ceilândia tem muita história para contar."
É a primeira vez que Correio realiza esta ação no Distrito Federal. A iniciativa, segundo a diretora de Redação, Ana Dubeux, será reforçada nos próximos meses. "A nossa intenção é fazer ações como essa todos os meses, nas mais diversas regiões do DF, para reforçar o elo com os leitores", disse.
A Clube FM também participou das homenagens no aniversário da cidade. O ônibus da rádio ficou parado em frente ao Restaurante Comunitário e distribuiu brindes durante a tarde.
Um pouco de história
Inaugurada oficialmente em 1984, a Feira Central da Ceilândia, ao longo dos anos, se tornou um símbolo cultural e turístico da cidade que lhe dá o nome. A feira começou a funcionar ainda no início da década de 70, mas em três pontos distintos até que os feirantes conseguiram se organizar no centro da cidade.
Durante quase dez anos eles trabalharam de forma precária, até que em 1982 se iniciou a construção do que hoje é um dos principais pontos turísticos de Ceilândia.