O Memorial Liberdade e Democracia Presidente João Goulart começa a sair do papel. Depois de forte polêmica, a obra em homenagem ao presidente deposto pelo regime militar em 1964 vira realidade em um terreno no Eixo Monumental.
Os tapumes instalados ao lado da Praça do Cruzeiro cobrirão a área com mais de 3 mil metros quadrados. O GDF cedeu o espaço para a entidade em 2013. Mas a edificação é alvo de descontentamento. Arquitetos e urbanistas desaprovam a ideia e, embora o projeto seja de Oscar Niemeyer, o ex-secretário de cultura do DF, Silvestre Gorgulho, garante que Niemeyer era enfático ao falar do projeto: "Ele dizia: ;Não quero que seja construído em Brasília. Na capital, só o memorial do fundador;", afirma Gorgulho.
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O responsável por arrecadar a verba para a obra é o Instituto João Goulart. O dinheiro para o cercamento foi conseguido pela entidade por meio de uma campanha na internet e, de acordo com a secretária-geral do instituto, Verônica Fialho, a campanha para conseguir os R$ 18 milhões a fim de erguer o memorial, o prédio anexo e o projeto paisagístico continua. "Ainda estamos captando o dinheiro para a obra civil. Recebemos patrocínios importantes para essa primeira fase, e a expectativa é contar com mais apoio para a segunda", afirmou. Um dos instrumentos para arrecadação de recursos é a Lei de Incentivo à Cultura.
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