Os três primeiros meses de atuação da bancada do Distrito Federal no Congresso Nacional foram marcados pela busca dos parlamentares em agradar ao eleitorado. Os projetos de lei apresentados quase sempre se relacionaram com as demandas do público que os elegeu. Isso mostra uma tentativa de fidelizar quem vota, mais do que representar os interesses da unidade da Federação.
É o caso, por exemplo, do deputado federal Larte Bessa (PR). Eleito com o apoio da Polícia Civil, corporação na qual fez carreira política, os projetos de lei apresentados pelo parlamentar estão quase todos relacionados à proteção do servidor da área da segurança pública. Uma das propostas prevê que os homicídios de funcionários do setor sejam qualificados como hediondos. Outro estabelece punições para a denúncia caluniosa contra agente público.
Alberto Fraga (DEM) também está focado em questões relacionadas à segurança pública, assunto que o ajudou a ser eleito como o mais votado nas eleições de 2014. Como um dos mais atuantes da bancada da bala, Fraga preocupa-se em ampliar o porte de armas para diversas categorias, como fiscais do Ibama e do Trabalho e oficiais de Justiça. Além disso, tem vários projetos para mudar a lei de execução penal e o Estatuto da Criança e do Adolescente, como a diminuição da maioridade penal, mudanças na progressão do regime de penas e a extinção da saída temporária de presos. Há também projetos curiosos, como o que obriga as agências de modelo a manterem os atestados de saúde das profissionais contratadas nos arquivos.
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