postado em 17/04/2015 14:41
Dois dos quatro hospitais particulares credenciados para atender policiais militares suspenderam o contrato com o governo por falta de pagamento. São eles o São Francisco, em Ceilândia, e o Santa Marta, em Taguatinga. Uma terceira unidade também pediu o descredenciamento, o Hospital Maria Auxiliadora (Gama), no entanto, ainda não oficializou o fim da parceria. Com as baixas, apenas uma unidade de saúde atenderá a corporação: o Hospital Santa Helena, na Asa Norte. Segundo o comandante-geral da PM, Florisvaldo César, a dívida gira em torno do R$ 60 milhões e soma restos a pagar dos últimos dois anos de gestão do ex-governador Agnelo Queiroz.
O comando da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) garantiu que os militares não ficarão desassistidos, porque a maioria das especialidades médicas é oferecida pelo centro médico próprio da PM. Militares médicos que estão cedidos a hospitais e clínicas serão reconvocados para dar suporte ao atendimento dos policiais.
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Por mês, cerca de nove mil consultas são feitas pela unidade. Atualmente, o orçamento da corporação para gastos com saúde é de R$ 10 milhões. No entanto, desde o ano passado, os custos têm excedido esse limite, motivo pelo qual as contas da PM e do governo estão no vermelho, conforme o comandante-geral.
;Tínhamos um serviço precário há uns cinco anos e, por isso, os militares usavam pouco. Mas fomos melhorando a assistência, criando os credenciamentos com os hospitais. Aumentamos os atendimentos e a inclusão de dependentes. Formamos um contrato completo, melhor, mas que hoje está acima do orçamento;, explicou o comandante-geral. Os militares que preferirem pagar pelas possíveis e futuras consultas e exames médicos poderão pedir o reembolso.