postado em 19/04/2015 07:55
Fazer atividade física em ambientes abertos, com vista para uma área verde, é uma das escolhas de muitos brasilienses para manter o corpo em forma e fugir da rotina da academia. O problema é que há muitas pessoas sem qualificação oferecendo esse tipo de serviço. Desde o começo do ano, o Conselho Regional de Educação Física da 7; Região (Cref 7), que atua no Distrito Federal, contabiliza 120 ocorrências de gente exercendo ilegalmente a profissão ; a média é de 30 casos por mês. A quantidade é maior do que a do o ano passado todo, quando 106 casos foram registros. Em 2013, o número não passou de 57.
A presidente do Cref-DF, Cristina Calegaro, vê com preocupação o aumento das denúncias recebidas nos últimos anos. E, mesmo com os números crescentes, ela afirma que flagrar o exercício ilegal da profissão é uma tarefa difícil. ;Quando chegamos ao local, o próprio aluno fala que não é um treino, que estão se divertindo. Eles protegem a pessoa que se passa por professor;, descreve.
Segundo Cristina, os parques são os preferidos para a prática irregular, pois são abertos. ;Os grupos que mostram nitidamente que aquilo é uma aula, geralmente, são conduzidos por professores formados. Os que não têm pontos fixos e mudam muito de lugar cobram valores muito baixos e devem ser mais bem avaliados pelos alunos;, alerta.
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