Em menos de quatro meses, 2.403 pessoas tiveram dengue no Distrito Federal. O número corresponde a 62,5% do total registrado no ano passado, quando 3.844 pessoas contraíram a doença. Até o último dia 20, quatro pacientes morreram por causa de complicações ; em 2014, houve cinco óbitos. A febre chikungunya também preocupa. Até agora, três pessoas ficaram doentes, contra nove no ano passado.
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[SAIBAMAIS]Com esses dados, o DF fica em alerta. Uma pesquisa realizada pela Subsecretaria de Vigilância à Saúde mostra que o Índice de Infestação Predial (IIP) do DF foi de 1,69%, em março. O estudo permite mapear a quantidade de residências com focos das larvas do mosquito Aedes aegypti. A classificação é satisfatória quando está abaixo de 1%. O alerta ocorre acima de 1% até 3,9%. Depois isso, é risco de surto.
Das 31 regiões administrativas, duas apresentaram perigo de epidemia das duas doenças: Sobradinho 2 e Varjão. Do total, 20 localidades apresentaram estado de alerta, como é o caso do Park Way e do Lago Norte. Os principais depósitos da larva foram encontrados em vasos, frascos, bebedouros, depósitos de obras, cisternas, caixa d;água, latas de lixo e em entulho.
A empregada doméstica Maria Aparecida de Souza, 43 anos, mora no Varjão e contraiu a dengue tipo 3. Ficou internada 15 dias. Ela vive ao lado de um terreno onde são despejados restos de construção. ;Já tentei limpar o local, mas as pessoas não respeitam. Sem contar o tanto de objetos com água parada. Hoje, qualquer mosquito me dá medo. Não existe dor maior do que a da dengue;, afirmou.
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