Cidades

Denúncia contra a obstetra causa debate sobre a segurança do parto em casa

"Ter um parto natural não significa desleixo. Se houve imprudência, imperícia ou negligência de qualquer dos profissionais, eles têm que assumir a responsabilidade sim", escreveu um internauta

Luiz Calcagno
postado em 10/05/2015 08:00
A denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) contra a obstetra Caren Vanessa Cupertino e a equipe dela provocou o debate sobre a segurança do parto domiciliar. A Justiça recebeu a ação em 6 de maio. Além de Caren, a enfermeira Melissa Moreira Martinelli e a doula Joana Mônica Maria Andrade de Melo e Silva respondem processo por conta de um parto domiciliar em que um bebê ficou com sequelas neurológicas após supostas falhas no atendimento. A notícia repercutiu na página do Correio Braziliense nas redes sociais. Até o fechamento dessa edição, a matéria publicada pelo Correio na edição de ontem teve mais de 220 compartilhamentos, cerca de 680 curtidas e dezenas de comentários de internautas se pronunciando a favor ou contra o tipo de procedimento.

Na página do jornal no Facebook, a maioria das internautas que comentaram a matéria eram mulheres e defenderam o parto natural humanizado. O debate em torno da segurança do procedimento chamado domiciliar, no entanto, ficou equilibrada entre apoiadores e críticos. ;As pessoas colocam o desejo de parto normal domiciliar acima de tudo. Preferem acreditar em grupos ativistas a confiar em médicos. Tem muita gente fanática nesse mundo;, opinou uma leitora.

;Ter um parto natural não significa desleixo. Se houve imprudência, imperícia ou negligência de qualquer dos profissionais, eles têm que assumir a responsabilidade sim!”, escreveu um internauta. ;Quem cometeu imprudência deve responder por ela não importa o tipo de parto ou onde foi realizado;, disse outro.

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