Cidades

Repúblicas de luxo do DF oferecem conforto por até R$ 1,2 mil por pessoa

Grupos de estudantes e de profissionais já formados dividem casas bem equipadas em bairros como os lagos Sul e Norte

Paloma Batista
postado em 10/05/2015 07:50
Na república Atlântida, piscina, sauna, canil e seis quartos fazem a festa das sete pessoas que moram lá: espaço e conforto por um preço acessível
Quando se pensa em república, a imagem que vem à cabeça é um apartamento do tamanho de uma caixa de fósforos, entulhado de móveis e ocupado apenas por estudantes, com mais de uma cama por quarto e a pia cheia de louças sujas. Para alguns grupos de jovens moradores de Brasília, no entanto, a realidade é bem diferente. Em bairros nobres, como Lago Norte e Lago Sul, multiplicam-se as residências divididas por várias pessoas, de idades e trajetórias diferentes. Boa localização, quartos espaçosos, salas bem equipadas, quintais providos de piscina e outras comodidades são algumas vantagens oferecidas pelas casas ; luxos que pareceriam inatingíveis para quem está nos primeiros anos da carreira. O arranjo é tão vantajoso que muitos apostam na forma de moradia a longo prazo.


Seis quartos, sete banheiros, garagem com cinco vagas, sauna, canil e até piscina com bar submerso, rodeada de gramado e árvores. Todas essas mordomias fazem parte do dia a dia da república Atlântida, localizada num terreno de 800m; no Setor de Mansões do Lago Norte. Sete pessoas racham as despesas da casa. São três mulheres e quatro homens, com idades entre 27 e 32 anos de idade, de profissões variadas. A casa também é lar do cachorro Tunico e dos gatos Eskerdinho e Madonna. ;Nós nos conhecemos na república na qual morávamos antes, também no Lago Norte. Como a casa foi vendida, nos mudamos para esta;, conta o realizador audiovisual Alan Shivas, 30 anos. Segundo os integrantes, a possibilidade de dispor de espaço e conforto por um preço acessível é um dos principais atrativos. ;Os gastos ficam entre R$ 1 mil e R$ 1.200, incluindo condomínio, internet, TV a cabo, eletricidade, faxineira, piscineiro e comida, que é dividida entre todos;, explica a pesquisadora Clara Baringo, 29.

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