O Conselho de Transparência e Controle Social, nomeado pelo governador Rodrigo Rollemberg em março, ainda não começou a funcionar. Os integrantes do colegiado vão se reunir hoje à tarde para definir o regimento interno do conselho e, depois da aprovação do documento, os 17 representantes da sociedade civil poderão dar início aos trabalhos. Uma das funções do conselho será cobrar do governo mais clareza e transparência na divulgação de informações de interesse público, como gastos, arrecadação, repasse de recursos a empresas e remuneração de servidores.
A presidente do conselho, Jovita Rosa, do Instituto de Fiscalização e Controle, afirma que o objetivo do grupo é ampliar a mobilização dos cidadãos. ;Com a criação do regimento interno, vamos estabelecer o nosso planejamento e debater como serão conduzidas as nossas ações. Não pretendemos ocupar o espaço dos órgãos de controle; o que queremos é que a sociedade participe de forma mais ativa, mais focada. Nossa meta é mobilizar os cidadãos para cobrar medidas do governo;, explica Jovita.
Apesar de não haver previsão para abertura completa do Sistema Integrado de Gestão Governamental (Siggo) à população, como Rollemberg prometeu durante a campanha, o governo pretende ampliar as informações disponíveis aos brasilienses a partir do mês que vem, com a reformulação do Portal da Transparência e a criação de um aplicativo para celular e tablet. O controlador-geral do Distrito Federal, Djacyr Arruda Filho, explica que a liberação da senha do Siggo não traria benefícios práticos à população, já que o sistema é muito técnico e de difícil compreensão. ;Não adianta dar acesso ao Siggo se as informações não forem compreensíveis e acessíveis, isso não representaria uma ampliação da transparência;, justifica Djacyr.
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