postado em 13/05/2015 10:31
A empresa do decorador Chrisanto Lopes Netto Galvão começou a demonstrar dificuldades financeiras a partir do fim do ano passado. ;Trabalhei com ele por mais de dois anos. Resolvi me desligar quando percebi que os atrasos passaram a ser constantes. Ele era um bom decorador, nunca pensei que a situação pudesse chegar a esse ponto;, afirmou Renata Maia, ex-funcionária do suspeito de sumir com o dinheiro de mais de 60 noivas e provocar prejuízos que ultrapassam R$ 1,3 milhão.
Segundo ela, em outubro, a situação financeira da firma se agravou, a ponto de afetar o pagamento dos empregados diretos. Uma semana antes de fechar o escritório, no Sudoeste, e viajar para a França, no último dia 6, o empresário exigiu dólares em um contrato. Ele ofereceu um conjunto de cadeiras para um comerciante vizinho ao estabelecimento dele. ;Ele disse apenas que estava trocando os móveis. Não tinha dólares e fiz o pagamento em reais mesmo. Fiquei surpreso ao saber o que ele fez com os clientes;, contou o comerciante que preferiu não se identificar.
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Morando atualmente na Argentina, a psicóloga Fernanda Sousa, 26 anos, foi uma das últimas noivas a assinar contrato com Galvão, em 2 de abril. ;Eu pesquisei bem antes de fechar o negócio. Já tinha visto o trabalho dele nas minhas pesquisas e, quando fui visitá-lo, ele foi bem convincente de que teria o melhor casamento;, comentou. O valor combinado ; surpreendentemente, R$ 14 mil ; foi pago parte em espécie, parte em dólares. ;Ele ficou empolgado ao ver as notas (norte-americanas). Aquilo me chamou a atenção. Era como se ele tivesse precisando daquilo;, lembra Fernanda.
Até o fechamento desta edição, 64 noivas haviam registrado ocorrência na 3; DP (Cruzeiro). A Polícia Civil ainda aguarda a posição da Justiça sobre o pedido de prisão preventiva de Netto Galvão. Assim que for decretada, o nome do decorador será incluído na lista de procurados internacionais da Interpol.
Segundo ela, em outubro, a situação financeira da firma se agravou, a ponto de afetar o pagamento dos empregados diretos. Uma semana antes de fechar o escritório, no Sudoeste, e viajar para a França, no último dia 6, o empresário exigiu dólares em um contrato. Ele ofereceu um conjunto de cadeiras para um comerciante vizinho ao estabelecimento dele. ;Ele disse apenas que estava trocando os móveis. Não tinha dólares e fiz o pagamento em reais mesmo. Fiquei surpreso ao saber o que ele fez com os clientes;, contou o comerciante que preferiu não se identificar.
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Até o fechamento desta edição, 64 noivas haviam registrado ocorrência na 3; DP (Cruzeiro). A Polícia Civil ainda aguarda a posição da Justiça sobre o pedido de prisão preventiva de Netto Galvão. Assim que for decretada, o nome do decorador será incluído na lista de procurados internacionais da Interpol.