Cidades

Familiares de tenente-coronel querem levar filha da vítima para o Rio

Parentes chegaram a Brasília e dizem estar preocupados com o futuro da adolescente de 13 anos: "Ela chora e diz não ter mais ninguém", diz a cunhada de Sérgio Murillo Cerqueira

postado em 19/05/2015 06:00

Parentes chegaram a Brasília e dizem estar preocupados com o futuro da adolescente de 13 anos:

A família do tenente-coronel do Exército Sérgio Murillo Cerqueira Filho, 43 anos, assassinado com um tiro na cabeça, na noite da última sexta-feira, chegou a Brasília ontem. Eles moram no Rio de Janeiro e tentam levar a filha dele para a capital carioca. O maior temor é pelo futuro da adolescente de 13 anos. Com a mãe dela, Cristiana Osório, 43, presa, suspeita de ter tramado a morte do marido, a jovem passou os últimos dias na casa da tia, Cláudia Osório, também indiciada por homicídio qualificado. ;Ela chora e diz não ter mais ninguém. Queremos trazê-la para o Rio de Janeiro, para ficar com a família dela, com os avós. Ela diz confiar somente em um primo, mas não achamos bom ela viver na casa da mulher que foi uma das mandantes do assassinato do pai;, afirma a cunhada de Sérgio, Érica Cerqueira. Ontem, a polícia afirmou que não há dúvidas de que Cristiana e Cláudia mandaram matar o oficial. Pagariam R$ 15 mil pelo assassinato em duas parcelas ;elas entregaram R$ 1.050 para os autores um dia antes do crime, como garantia.

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[SAIBAMAIS]A Polícia Civil chegou aos quatro executores do assassinato horas depois, ainda na região onde o corpo foi encontrado, em São Sebastião. O depoimento da única mulher que participou do sequestro e do assassinato, Lorena Karen Custodio Santana, 20 anos, foi fundamental para que o caso começasse a ser desvendado, segundo a polícia (veja Os suspeitos). Os investigadores da Divisão de Repressão a Sequestros (DRS) contaram com detalhes importantes para elucidar o caso.

;Poderíamos ter concluído o inquérito como latrocínio (roubo com morte), mas ficamos 24 horas nas investigações e elucidamos que foi um homicídio por encomenda. Lorena deu detalhes. Disse que toda a arquitetura do crime foi feita entre Cláudia e Rodrigo Costa;, afirma Leandro Ritt, diretor da DRS. O delegado afirma que os criminosos receberiam R$ 15 mil pelo assassinato. Os detalhes foram combinados um dia antes do sequestro do oficial, em um bar na Asa Norte. ;Cláudia buscou Rodrigo e Lorena em São Sebastião e os levou para o bar. Entregou a arma e mais R$ 1.050 como garantia do pagamento. O restante seria pago em duas parcelas: uma 10 dias depois da morte e a última, 30 dias após;, garante Ritt.

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