Jornal Correio Braziliense

Cidades

Muros da W3 Sul transformam-se em painéis para a arte brasiliense

Moradores cedem o espaço, evitam as pichações e mudam a cara da avenida



Há alguns anos, a residência vizinha à de Maria das Graças era conhecida como a casa colorida da avenida. Agora, as cores não servem mais como referência, pois várias outras também foram pintadas. Ela pertence ao Coletivo Sindicato, formado por componentes das empresas publicitárias Ilustrativa, Comoéquetálá e da turma do jornal Pimba. A entrada principal da casa dos artistas é um verdadeiro quadro a céu aberto e revela a criatividade e o potencial artístico do local. ;Sem dúvida dá uma vida nova. As pessoas deveriam enxergar como um trabalho mesmo e valorizar isso;, avalia um dos sócios do Comoéquetalá Fabiano Figueiredo.


A função da pintura na casa do coletivo é decorativa e serve como um mural de divulgação do trabalho de artistas como Onio. O brasiliense é artista plástico, grafiteiro e ilustrador, com formação acadêmica em design gráfico. Há anos, carrega latas de spray na mochila e já fez intervenções em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Berlim e Barcelona. Outro artista que colore a W3 é o Yong, como costuma assinar. Para ele, a avenida se transformou no hall da fama do grafite em Brasília. ;Por estar localizada no centro da cidade e ser muito acessível, pois as pessoas passam por ali diariamente a caminho do trabalho, escolas ou faculdade, ela (W3) sempre foi uma vitrine e tanto o comércio quanto as casas acabam ganhando um novo visual, muito mais vivo e divertido;, acredita.

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