A vítima ficou três dias internada no Hospital Daher do Lago Sul, antes de ser transferido para o Santa Lucia. A família está revezando os cuidados com o jovem. ;Meu filho está em estado grave constante, com possíveis sequelas;, ressalta Lutfallah Farah, 56 anos, pai de Ramez e empresário do ramo de hotelaria.
Investigações
A nome de Patrick surgiu depois que um dos amigos de Ramez publicou, nas redes sociais, fotos do momento da agressão. Segunda-feira, o agressor se apresentou, na companhia do advogado, na 5; Delegacia de Polícia Civil (Área Central), que investiga o caso. ;Em razão de ele ter se apresentado dois dias depois, não configura flagrante. O que impressiona é o fato de a vítima já estar desmaiada e receber chutes, principalmente, na região da cabeça. Quando o suspeito tem essa atitude, ele assume um risco provável de morte e provoca, inclusive, um traumatismo craniano;, afirma o delegado Marco Antônio de Almeida, chefe da unidade.
Defesa nega agressão
Patrick Rosa não quer dar entrevista. Ele contratou uma assessoria de imprensa, que, por meio de nota, negou ter havido agressão, apesar de admitir ;um soco;. ;(Houve) sim um revide à agressão iniciada pelo grupo de que Ramez fazia parte. O grupo, inclusive, estava do lado de fora da festa, por ter sido expulso do ambiente, devido a uma briga com terceiros. Sendo assim, Patrick não estava envolvido com a desavença ocorrida no interior da festa. Do lado de fora, Ramez não recebeu pancadas de Patrick, apenas um soco (que não acertou em cheio) e um chute;, afirma.
Ainda segundo o documento, o publicitário também saiu lesionado. A defesa questiona o estado de saúde da vítima e afirma que o hematoma nela é algo comum em casos de pancadas na cabeça, e que deve ser absorvido pelo organismo ;em razão do minúsculo tamanho;. Por fim, diz que Patrick se encontra ;abalado;.