postado em 30/05/2015 19:43
Familiares querem que sejam apuradas as causas da morte de um bebê no Hospital Regional do Gama (HRG), na madrugada de quinta-feira (28/5). Os pais da criança, que já teria nascido morta segundo os médicos, afirmam que tentaram, ao longo deste sábado (30/5), ter acesso ao corpo do filho, mas não conseguiram a liberação, por falta de documentação. Eles querem levar o corpo para novos exames, por acreditarem que o falecimento do bebê ocorreu por erro médico.A mãe da criança, Leidiane Sá de Matos, de 23 anos, teve uma gravidez de risco e tomava remédios controlados, de acordo com familiares. A jovem estava internada no Hospital Materno Infantil (HMib). Na quinta, antes de sentir a bolsa romper, ela foi levada da unidade ao HRG, onde foi informada que seria atendida às 18h.
Ao longo da noite, contudo, Leidiane foi colocada em uma fila, atrás de casos supostamente mais graves, segundo a equipe médica. Apenas após a meia-noite, o atendimento começou, de acordo com o pai da criança, o garçom Juvêncio de Souza Lisboa, 22 anos. Antes da cesariana, a morte da criança foi constatada. Atendentes mediram os batimentos do feto três vezes ; às 21h, 23h e 0h. Na última, o coração já não batia.
Em nota, a direção do HRG informou que a criança estava no setor de anatomia patológica e tinha má formação pulmonar e cardíaca. "Queremos ter certeza do que aconteceu, se foi mesmo por causa dessa doença", exige Juvêncio.