<p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2015/06/15/486590/20150614225124399356o.JPG" alt="Flagrante de puxadinho no comércio das quadras 402/403 Sul: estrutura erguida entre dois blocos desrespeita a legislação e atrapalha a passagem de pedestres" /> </p><p class="texto"> </p><p class="texto">Puxadinhos, comércio nas quadras 700, quiosques, falta de estacionamento. Os pequenos e os grandes problemas urbanísticos do Plano Piloto ferem o tombamento e atrapalham o dia a dia. Nem mesmo as leis são capazes de impedir a ocupação indiscriminada de área pública nas asas Sul e Norte, como mostra a segunda reportagem da série Do planejamento ao caos urbano. A elaboração do Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCub) é uma saída para organizar a área tombada, mas, depois de apresentar itens polêmicos e deixar de fora da discussão a comunidade, o projeto só será levado à Câmara Legislativa para votação no próximo ano (leia Entenda o caso).<br /><br />As agressões são tantas que, em março, o Conselho Comunitário da Asa Sul enviou uma carta à Agência de Fiscalização do DF (Agefis) com várias reivindicações dos moradores. Entre elas estavam o fechamento de comércio irregular nas quadras 700, a proibição da privatização de áreas verdes nos fundos dos blocos comerciais, a verificação da regularidade do funcionamento de bancas de revista e a retirada de carros com propaganda e de faixas de publicidade.<br /><br />O documento cobra ações de fiscalização para fechar os que já existem e impedir novos comércios instalados em residências nas quadras 700. A reportagem do Correio visitou alguns endereços na Asa Sul e identificou um escritório de advocacia e um outdoor com a propaganda de uma clarividente em meio às casas. ;Há uma questão que pode vir a ser discutida sobre aquelas atividades que não trazem incômodo aos moradores ou não provocam problemas no trânsito. Mas o fato é que ali é uma área exclusivamente residencial e não é permitido comércio de qualquer natureza;, diz a presidente do Conselho Comunitário da Asa Sul, Heliete Bastos.<br /><br />Os puxadinhos também figuram na lista entregue à Agefis. Os moradores reclamam, principalmente, da forma como cada comerciante ocupa a área pública sem qualquer regra. Em alguns casos, como na esquina da 403 Sul, o estabelecimento fecha a passagem de pedestres com cerca e móveis. Morador da quadra, o aposentado José Geraldo Pereira, 69 anos, não reclama do desrespeito, mas defende a padronização. ;É agradável você ir a um restaurante e se sentar na parte de trás, o espaço é arborizado. Mas não pode ser cada um de um jeito, da forma como está;, comenta.<br /><br />Na Asa Norte, ao contrário da Asa Sul, não existe uma lei para regulamentar as regras para a ocupação da área pública. ;Eles são desorganizados e cada um ocupa da forma como quiser. Tem de padronizar e deixar livre a passagem. É constrangedor passar no meio das mesas enquanto as pessoas estão almoçando;, afirma a bibliotecária Sônia Pires, 56 anos, da 116 Norte.</p><p class="texto"><br />Heliete critica a falta de políticas para mobilidade urbana, prejudicada pela ocupação excessiva e sem controle dos espaços públicos. ;Incluo aí a questão das calçadas, das ciclovias e das passarelas subterrâneas, que são temas antigos, mas sempre relegados pelos governos. Isso afeta a rotina de todos os cidadãos;, comenta. ;Infelizmente, vemos um uso inadequado e desrespeitoso dos espaços públicos, como as calçadas dos comércios locais, usadas pelos lojistas como extensão de suas lojas. Também é comum a ocupação dos gramados e a instalação sem controles de quiosques.;</p><p class="texto"> </p><p class="texto">A matéria completa está disponível <a href="#h2href:eyJ0aXR1bG8iOiJFeHRlcm5vOiBodHRwOi8vaW1wcmVzc28uY29ycmVpb3dlYi5jb20uYnIvYXBwL25vdGljaWEvY2FkZXJub3MvY2lkYWRlcy8yMDE1LzA2LzE1L2ludGVybmFfY2lkYWRlcywxNzI3MzAvZmVyaWRhcy1hYmVydGFzLW5vLXBsYW5vLXBpbG90by5zaHRtbCIsImxpbmsiOiJodHRwOi8vaW1wcmVzc28uY29ycmVpb3dlYi5jb20uYnIvYXBwL25vdGljaWEvY2FkZXJub3MvY2lkYWRlcy8yMDE1LzA2LzE1L2ludGVybmFfY2lkYWRlcywxNzI3MzAvZmVyaWRhcy1hYmVydGFzLW5vLXBsYW5vLXBpbG90by5zaHRtbCIsInBhZ2luYSI6IiIsImlkX3NpdGUiOiIiLCJtb2R1bG8iOnsic2NoZW1hIjoiIiwiaWRfcGsiOiIiLCJpY29uIjoiIiwiaWRfc2l0ZSI6IiIsImlkX3RyZWVhcHAiOiIiLCJ0aXR1bG8iOiIiLCJpZF9zaXRlX29yaWdlbSI6IiIsImlkX3RyZWVfb3JpZ2VtIjoiIn0sInJzcyI6eyJzY2hlbWEiOiIiLCJpZF9zaXRlIjoiIn0sIm9wY29lcyI6eyJhYnJpciI6Il9zZWxmIiwibGFyZ3VyYSI6IiIsImFsdHVyYSI6IiIsImNlbnRlciI6IiIsInNjcm9sbCI6IiIsIm9yaWdlbSI6IiJ9fQ==" target="blank"><font color="#FF0000"><strong>aqui</strong></font></a>, para assinantes. Para assinar, clique <a href="https://www2.correiobraziliense.com.br/seguro/digital/assine.php" target="blank"><font color="#FF0000"><strong>aqui</strong></font></a>. </p>