A , 26 anos, pelo assassinato de Miguel Estrela, então com 1 ano e 11 meses, encerra o ciclo de um ano e dois meses de revolta, mas não aplaca a dor da família pela perda da criança. A partir de agora, os avós se preparam para uma segunda etapa de luta: a cobrança, na Justiça, para que o acusado ou a família dele assuma as dívidas decorrentes das 48 horas em que Miguel esteve internado na unidade de terapia intensiva, em um hospital particular de Taguatinga.
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A família reconhece a rapidez com que o processo se desenrolou. ;Foi rápido para o modelo do Brasil, mas foi demorado, dolorido, ansioso para nós;, conta a avó materna de Miguel, Márcia Valéria Baptista Estrela, 45 anos. Para ela, a mobilização nas redes sociais foi fundamental para que o acusado fosse julgado um ano após o crime. ;A gente se manifestou, não teve vergonha. A indignação e a revolta são tão grandes que temos que nos movimentar. Se a gente se cala, é como se a gente se acovardasse;, diz.
Márcia conta que as horas finais do julgamento foram as mais difíceis, pelo cansaço e pelo receio de que Daryell fosse absolvido. ;Eu estava tranquila até o momento em que o promotor pediu a réplica (após as etapas de sustentação oral da acusação e da defesa);, lembra. Até aquele momento, já corriam 13 horas de debate. ;O promotor me disse que pediria a réplica porque ainda havia a chance de Daryell ser absolvido. A partir daí, eu chorei muito;, conta.
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