Cidades

Entre janeiro e maio deste ano, DF teve cinco mortes por leptospirose

Foram 21 casos registrados; em todo o ano passado, houve 17 infecções

postado em 20/06/2015 08:00

Capivaras no Lago Paranoá: população do roedor cresce sem controle e contamina o reservatório

Nos seis primeiros meses de 2015, o Distrito Federal registrou cinco mortes por leptospirose, o mesmo número de todo o ano passado. São 21 infecções constatadas, até agora, ante 17 de todo o ano passado, segundo a Secretaria de Saúde. Na última terça-feira, o órgão confirmou a morte de um triatleta. O relatório final da investigação do possível local de contaminação deve ficar pronto na próxima semana.

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A leptospirose é causada pela bactéria Leptospira, transmitida por suínos, roedores e bovinos. No ambiente urbano, o maior risco de contaminação é o contato com água ou alimentos contaminados com a urina desses animais (veja Risco). Para controlar os casos, a Secretaria de Saúde informa que realiza inspeções de acordo com a demanda da população. ;Os técnicos verificam as caixas de esgoto em busca de vestígios de ratazanas, avaliam a área externa das residências e apontam os vestígios dos roedores, assim como as condições do local que favorecem a presença dos ratos;, detalhou a pasta, em nota. Para os infectados, quanto mais cedo começa o tratamento, maiores as chances de cura.

Nesta semana, a morte de um triatleta por leptospirose levantou a suspeita de amigos e familiares de que o Lago Paranoá pode ter sido o meio de contaminação. ;Ele treinava sempre lá. Era o universo dele. Vez ou outra, fazia trilhas, mas nada que pudesse levantar a nossa desconfiança;, afirmou uma colega da vítima, que preferiu não se identificar.

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