Cidades

Polícia prende suspeitos de grilagem na Colônia Agrícola 26 de Setembro

Policiais ficaram de campana na entrada do parcelamento e flagraram a ação dos bandidos. Os três presos por parcelamento irregular do solo podem pegar pena de 1 a 5 anos de reclusão

postado em 22/06/2015 19:08
Uma ação da Delegacia Especial do Meio Ambente (Dema) em parceria com a Secretaria de Ordem Pública e Social (Seops) prendeu, nesta segunda-feira (22/6), três pessoas por parcelamento irregular do solo. A área é uma região conhecida, entre Taguatinga Norte e Vicente Pires, chamada de Colônia Agrícola 26 de Setembro. É uma das regiões que mais preocupam os ambientalistas, pois fica dentro da Floresta Nacional de Brasília, vizinha ao Parque Nacional. De acordo com a Dema, a investigação estava sendo feita há um mês e os criminosos poderão pegar pena de 1 a 5 anos de reclusão.

Leia mais notícias em Cidades

A operação foi na manhã desta segunda-feira (22/6), por volta das 9h30. Policiais ficaram de campana na entrada do parcelamento e flagraram a ação dos bandidos. Adriano Jorge Scotti, 40 anos, foi preso na Rua 1, Chácara 1, mostrando um dos lotes para um casal. Com ele, foram encontrados mapas, com a localização e preço dos lotes. Ao todo, 33 lotes, de 400 m; a 738 m;, com valores de R$ 30 a R$ 50 mil. Em uma segunda abordagem, a polícia prendeu outras duas pessoas, que estavam na Rua 4, Chácara 17A. Claudiney dos Santos, 28 anos, grileiro responsável, e Fabiano Clayton da Silva, 31, que ajudava na venda dos parcelamentos irregulares. Neste endereço, os lotes eram negociados até R$ 40 mil.

Celulares foram apreendidos e serão investigados pela polícia. A intenção é chegar a outros envolvidos no crime. ;Temos trabalhado de forma intensa desde o início do ano. E, nessa ação, ficou demonstrado que estavam negociando lotes irregulares. É uma área de proteção ambiental, que influencia diretamente no abastecimento de água do DF. Uma área de tamponamento do Parque Nacional de Brasília;, explicou o delegado-chefe da Dema, Ivan Dantas. Segundo ele, é preciso estar atento a este tipo de golpe. ;Eles usavam documentos falsos para levar o cliente a pensar que os lotes eram regulares. A pessoa deve comprar apenas quando houver escritura pública. Do contrário, poderá ter prejuízo e ter a casa demolida;, avisou.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação