A Associação das Cooperativas de Transporte do Distrito Federal acenaram nesta terça-feira (23/6) com indicativo de greve geral. Motoristas e cobradores de micro-ônibus iniciariam paralisação de 72 horas às 11h desta quarta-feira (24/6). Mas a associação se reuniu na manhã desta terça-feira com o secretário de Mobilidade, Carlos Tomé, e acatou pedido de prorrogação do prazo para atender as demandas dos trabalhadores até a próxima segunda-feira (29/6).
Os funcionários das cinco cooperativas que fazem o transporte público no DF demandam o reajuste de salários. Os motoristas de micro-ônibus pedem aumento de R$ 1.170 para R$ 2.121, valor atual dos vencimentos de rodoviários. Os cobradores exigem elevação salarial de R$ 839 para R$ 1.108.
;As empresas de ônibus atuam nas mesmas linhas das cooperativas, mas os motoristas de micro-ônibus ganham menos que os outros rodoviários;, justifica o diretor de comunicação do Sindicato dos Rodoviários do DF, Marcos Júnior Duarte, que participou da reunião com o secretário.
Os trabalhadores pedem também por reajuste no valor de tíquete-alimentação e cesta básica e redução da jornada diária de trabalho, de seis horas e 40 minutos para seis horas. Além disso, eles exigem subsídio financeiro às passagens pagas pelos usuários do transporte, a exemplo das empresas de ônibus. O secretário Carlos Tomé ressalta que o contrato com as cooperativas não contempla acréscimo da tarifa técnica, que o Executivo local paga às empresas para completar o valor das passagens.