Jornal Correio Braziliense

Cidades

Família de soldado que morreu após cirurgia no pulso entra na Justiça

Eles também enviaram o corpo para o Instituto Médico Legal (IML), para analisar se o laudo fornecido pelo Hospital Santa Helena, onde ele foi atendido, é verdadeiro

A família do policial militar Rafael Antunes Viana, 32 anos, entrou na Justiça para que a morte dele seja mais investigada. A viúva fez uma denúncia nesta segunda-feira (29/6) no Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) e enviou o corpo do soldado para o Instituto Médico Legal (IML), para analisar se o laudo fornecido pelo Hospital Santa Helena, onde ele foi atendido, é verdadeiro.



Há uma semana, o soldado, que estava em um treinamento a serviço, caiu da moto que pilotava ao parar em uma faixa de pedestres. Fraturou o pulso e, por isso, foi parar na mesa de cirurgia do Hospital Santa Helena. Depois da cirurgia, ele sofreu um choque estrutural anafilático, teve parada cardíaca e embolia cerebral. Morreu por volta das 11h deste domingo (28/6).



Segundo a viúva, Carla Antunes, que é enfermeira, é ;impossível que um paciente jovem como ele tenha morrido sem mais nem menos, após realizar um procedimento relativamente simples;, argumentou. Ela e o marido se mudaram para Brasília depois que ele passou no concurso da polícia. Ele havia se formado no curso preparatório para assumir a função há dois meses. Ele é natural de Águas Vermelhas, em Minas Gerais.

Por meio de nota, o Hospital Santa Helena esclareceu "que o procedimento cirúrgico do paciente Rafael Antunes Viana cumpriu todas as etapas do protocolo de cirurgia segura". Além disso, informou que a equipe médica especializada necessária, bem como os recursos materiais, foram disponibilizados para atender ao paciente.