postado em 09/07/2015 07:52
Num passeio rápido pelas ruas do Distrito Federal é possível encontrar vários exemplos de lixões a céu aberto. Os sujões continuam na mira dos leitores do Correio. Ontem, vários mandaram flagrantes para o WhatsApp (9256-3846) do jornal. Em meio a tanta sujeira, quem é o maior responsável por isso? O cidadão, que faz o descarte de forma incorreta, em locais inapropriados, ou o governo, que não educa nem fiscaliza? No site do Correio, 81% dos leitores atribuíram a sujeira aos brasilienses, ante 19% que cobraram resposta das autoridades. No primeiro semestre de 2015, a ouvidoria da Agência de Fiscalização (Agefis) recebeu 1.430 denúncias de infrações contra a limpeza urbana.
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O saco plástico, a lata vazia, o pneu e até mesmo grandes volumes, como geladeiras e sofás, vão parar em áreas públicas. Muitos brasilienses não se preocupam como descartam o lixo, tampouco de que forma isso afetará a vida de toda a comunidade. Em Sobradinho, moradores e carroceiros despejam lixo às margens da DF-150. Há um ano, o bombeiro militar Luiz Menezes, 49, acompanha a situação. ;Cada vez que passo por ali, a quantidade de entulho é maior. A limpeza, às vezes, é realizada, mas falta consciência à população;, reclama.
A indignação é compartilhada por moradores de outras regiões. Em São Sebastião, o que deveria ser um reduto da educação também se tornou alvo dos porcalhões. O muro da Escola Classe 104 está tomado de lixo. Professores e moradores montaram um grupo a fim de despertar a consciência ambiental daquela comunidade. ;Estamos buscando doações dos comerciantes para pintar o muro para que as pessoas se sintam incentivadas a manter o espaço limpo;, conta a pedagoga Onilia Almeida, 47 anos.
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