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Após paralisação, TCB pede a Justiça circulação da frota mínima de ônibus

A empresa pública é responsável por 14 linhas, somando um atendimento diário de 18 mil usuários. Entre elas, as linhas executivas com destino ao aeroporto e sudoeste, e outras quatro que circulam nas áreas rurais de Planaltina e Paranoá.

postado em 14/07/2015 16:44
A Sociedade de Transporte Coletivos de Brasília (TCB) entrou com um pedido na justiça na tarde desta terça-feira (14/7) para garantir a circulação mínima da frota de ônibus da empresa. Desde ontem, cerca de 300 trabalhadores cruzaram os braços reivindicando o reajuste de 20% nos salários e 20% no vale-alimentação. A categoria alega que não retornará as atividades até o Governo do Distrito Federal negociar as propostas.

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A empresa pública é responsável por 14 linhas, somando um atendimento diário de 18 mil usuários. Entre elas, as linhas executivas com destino ao Aeroporto Internacional de Brasília e Sudoeste, e outras quatro que circulam nas áreas rurais de Planaltina e Paranoá. A TCB tem em torno de 700 empregados, no qual 400 são cedidos para outros órgãos do GDF.

Na última quinta-feira (9/7), os trabalhadores da empresa paralisaram as atividades por mais de quatro horas. A empresa se reuniu com o sindicato e apresentou algumas propostas, que abrangem somente as cláusulas sociais do acordo coletivo, como licenças e a garantia do Plano de Demissão Voluntária (PDV). Os funcionários rejeitaram a impossibilidade de serem revistas as reivindicações econômicas e decidiram pela greve desta semana. O GDF disse não ter condições de ceder aumentos.

;Os trabalhadores não voltam enquanto o GDF não chamar para conversar sobre as questões econômicas;, comentou um dos diretores do Sindicato dos Rodoviários, Saul Araújo. Cerca de 300 trabalhadores, entre cobradores, motoristas, manutenção e administrativo estão concentrados desde o início da manhã na sede da empresa, no Setor de Garagens Oficiais Norte (SGON).

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