Poder ir a uma loja de roupa, experimentar várias peças e comprar a preferida pode parecer algo cotidiano. No entanto, nem todo mundo tem acesso à oportunidade. Para quem mora na rua, escolher o que usar cada dia é um luxo ; que muitos, inclusive, nunca experimentaram. Com o objetivo de diminuir a desigualdade, uma ONG da Cidade do Cabo, na África do Sul, criou o projeto The Street Store, no início do ano passado. A proposta é reunir roupas e sapatos doados e montar uma loja ao ar livre, na qual os produtos possam ser expostos de forma atraente, como uma vitrine.
Pessoas carentes terão a chance de ir até o local, de ser atendidas por ;vendedores; voluntários, de escolher o que mais gostarem e levar de graça. Como a ideia pode ser replicada por quem quiser, a iniciativa rodou o mundo e, neste mês, chegou ao Distrito Federal. Edições do evento foram realizadas em Taguatinga e na Estrutural no último dia 11 e estão agendadas para 19 de julho, no Guará, e 23 de agosto, em Brasília.
Um dos projetos ocorrerá em frente ao Museu da República. Foi organizado por uma turma de amigos, a maioria estudante da Universidade de Brasília (UnB). ;Quando vimos um vídeo sobre a iniciativa na internet, decidimos tentar;, conta a aluna de administração Cecília Macedo, 23 anos.
O grupo começou correndo atrás de patrocínio e de questões burocráticas, como pedir autorização ao museu. Uma das exigências do Street Store é que a identidade visual seja respeitada ; cartazes, caixas de doação e até cabides para montar a loja. Depois disso, os estudantes conseguiram uma gráfica para que os apoiasse com a produção do material, além de outros parceiros.
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