Cidades

Centro Olímpico e Paralímpico de São Sebastião recebe evento esportivo

Cerca de 40 profissionais e estudantes unem vontade de aprender e solidariedade

postado em 19/07/2015 07:30

Professores de tênis, profissionais e estudantes de educação física participam do Esporte em foco, clínica gratuita de qualificação profissional em tênis em cadeira de rodas, no Centro Olímpico e Paralímpico de São Sebastião

O Centro Olímpico e Paralímpico de São Sebastião sedia um encontro de gerações do esporte, neste fim de semana. Mesmo com as diferenças de idade e de experiência profissional, o que se vê em comum entre os cerca de 40 professores, profissionais e estudantes de educação física que participam da clínica gratuita de qualificação profissional em tênis em cadeira de rodas é a vontade de aprender, aprimorar os conhecimentos e disseminar ainda mais a prática dessa modalidade no Distrito Federal.

As aulas são sendo ministradas por uma referência na área: Wanderson Cavalcante, coordenador nacional de tênis em cadeira de rodas da Confederação Brasileira de Tênis. A iniciativa é uma realização da Fundação Assis Chateaubriand, com patrocínio da Cartão BRB e apoio da Secretaria do Esporte e Lazer do DF e do Centro de Treinamento em Educação Física Especial (Cetefe).

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A maioria dos participantes nunca havia tocado uma cadeira de rodas. Mas está disposta a encarar esse desafio em prol de milhares de pessoas com deficiência que têm o desejo de ingressar na prática esportiva. É o caso de Antônio Carlos Falcão, professor de tênis há 25 anos. ;Espero poder contribuir com o tênis em cadeira de rodas. Acredito que vou ter que mudar a forma de pensar, de trabalhar com o aluno. No tênis convencional, se corre com as pernas. Aqui se corre com as mãos;, observa.

[SAIBAMAIS]Ítalo Henrique Cardoso, professor do Centro Olímpico e Paralímpico de Riacho Fundo I, trabalha com pessoas com deficiência, mas ainda não tinha tido contato com o tênis. ;É uma vivência totalmente diferente, já que a gente não está adaptado ao uso dessa cadeira. No início, há muita dificuldade na coordenação, lateralidade direita e esquerda, até mesmo o olhar para os lados;, comenta. Para Ítalo, a experiência é única. ;É muito gratificante ter essa oportunidade. A gente que lida com pessoas com deficiência no dia a dia sabe como isso é importante para eles.;

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