Cidades

A pedido do TCDF, asfalto de Águas Claras é analisado por técnicos

Estudos ocorrem para que o produto final chegue em boas condições aos usuários. Nas asas Sul e Norte, vários problemas foram encontrados, por isso, o trabalho é feito antes que a obra esteja terminada

postado em 23/07/2015 06:50
Renato Rainha, presidente do TCDF, foi a Águas Claras para ver a coleta do material

A análise dos materiais usados no Programa Asfalto Novo e dos custos deles continuou ontem, em Águas Claras. O pedido foi feito pelo Tribunal de Contas do Distrito Federal e já havia funcionado durante a primeira etapa do projeto, nas asas Sul e Norte. Mas dessa vez, os estudos começaram antes do fim das obras. Assim, irregularidades ou indícios de superfaturamento podem acarretar em quebra de contrato com as empresas prestadoras de serviço, segundo a presidência do órgão.

[SAIBAMAIS]Estão sendo avaliados os graus de compactação do asfalto e a flexibilidade e a resistência do concreto que vai para as ruas. A espessura, a densidade das camadas e o nivelamento da pista também estão na lista de testes. Com as amostras, será determinado o teor de ligação do material, responsável pela coesão entre todos os componentes da massa asfáltica. ;Os contratos foram realizados de forma clara: se houver falha, as empresas deverão refazer o serviço ou devolver todo o dinheiro aos cofres públicos;, afirmou o presidente do TCDF, Renato Rainha, que ontem esteve presente no momento da colocação do material.



Atualmente, as obras estão sendo feitas em Águas Claras, Taguatinga, Recanto das Emas, Lago Sul e Riacho Fundo. ;Estamos utilizando tecnologias e equipamentos atualizados para verificar a qualidade do asfalto;, comprometeu-se José Fanzio, chefe de apoio técnico da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap).

A primeira fase do projeto, realizada entre a Asa Norte e a Asa Sul, apontou diversos problemas. Entre as 14 partes analisadas, apenas uma estava apta para funcionamento. Por isso, outros 300 pedaços de asfalto foram retirados do centro da cidade para a novos testes. A medida permite a elaboração de relatórios sobre as duas primeiras etapas do Programa Asfalto Novo, subdividido em três temporadas. Entre 2013 e 2014, foram liberados R$ 347 milhões para garantir a modernização das vias da capital. A primeira fase deveria ter sido concluída em dezembro do ano passado, mas ultrapassou o prazo em quatro meses.

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