postado em 06/08/2015 07:08
Basta deslizar o dedo na tela de um celular para a palavra aparecer escrita. As teclas do computador ou as letras do tablet são os instrumentos usados para formar textos, e-mails, recados, mensagens. A caneta, o lápis e a lapiseira são quase velharia. Os mais novos até os levam para a escola, mas, na era digital, a preocupação com o desenho das letras é cada vez menor. Enquanto, porém, se discute acabar com as aulas de caligrafia na Finlândia ; um dos países mais desenvolvidos na área da educação ;, brasilienses resgatam a tradição da escrita. Os motivos são os mais diversos e ultrapassam as barreiras da vontade de ter uma letra bonita.
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A organização, o entendimento, a autoestima e a saúde são alguns dos motivos que têm levado muita gente a retomar a arte de escrever bem. Alguns precisam redigir redações em concursos e vestibulares ; seleções que exigem letra cursiva, legível e que tiram ponto por má apresentação. Outros sofreram trauma de infância e resgataram a alegria por meio da escrita. Há ainda quem busque a coordenação motora ou até o romantismo nas mensagens escritas à mão.
Na casa da empresária Thaís Maya, 36 anos, a tradição falou mais alto. ;Meu pai sempre gostou de escrever. Entrou no curso de caligrafia e decidiu aprender a parte artística. Incentivou meus filhos e meu marido a começarem;, conta. Pedro, 12, e Luiza Maya, 8, viram os resultados logo nas primeiras aulas. Longe dos métodos do antigo caderno de caligrafia, eles aprenderam um novo jeito de escrever. Como pegar na caneta, a postura, a posição dos dedos, a maneira de se concentrar, tudo mudou.
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