postado em 17/08/2015 07:38
[FOTO1]O que você diria de um ambiente de trabalho em que o freezer tem cerveja à vontade, existe uma mesa de guloseimas no modelo self-service ; pega, paga e leva o troco sem ninguém vigiar ;, e que tem, em um mesmo ambiente, diversas empresas de segmentos diferentes (eventualmente, com clientes e fornecedores em comum)? Parece um modelo eficaz de fracasso. No entanto, cada dia mais cresce no Brasil e no mundo esse esquema de trabalho, o coworking. Nada mais é do que um jeito de freelancers e autônomos se relacionarem entre si, dentro de um mesmo escritório, com toda a estrutura necessária e os custos divididos e pagos em forma de mensalidade. Em Brasília, por exemplo, são mais de 10 espaços compartilhados, com cerca de 500 empresas formando um verdadeiro ecossistema de negócios.
Em 9 de agosto, o modelo foi celebrado ao redor do mundo. No Coworking Day, empresários e autônomos podem escolher um dos escritórios compartilhados e trabalhar o dia todo, com toda estrutura, para conhecer como funciona o esquema na prática. Tudo de graça. Várias empresas do DF abriram as portas para a experiência. Uma delas foi a 4Legal. Ela funciona há um ano e quatro meses em um ambiente dividido em 18 estações, que podem ser individuais ou coletivas (de até seis pessoas). A rotatividade por lá, que funciona 24 horas por dia, sete dias por semana, é de aproximadamente 170 pessoas.
Os sócios-proprietários vieram de São Paulo para arriscar a ideia na capital da República. A resposta ultrapassou todas as expectativas. Hoje, está com praticamente 100% das estações ocupadas e, nos últimos seis meses, movimentou R$ 10 milhões, R$ 2 milhões a mais do que todo o ano passado. ;Boas startups saíam de Brasília para crescer. Aqui tem know-how. Por que não se criar e crescer aqui? E o ecossistema de coworking facilita. Você trabalha de forma cooperativa, com várias empresas, de vários setores, que ajudam na sua ideia, que fazem um comercial de graça, e sem aqueles custos iniciais para arcar sozinho, em um momento ainda de instabilidade;, defende Juliana Guimarães, 31 anos, sócia da 4Legal.
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