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Militares do Exército gravaram funk das escopetas no Palácio da Alvorada

Ao ritmo de um funk intitulado Muito louco de balinha, com letra maliciosa, os militares colocam as armas em punho e as engatilham várias vezes

O video do funk dos Dragões da Independência foi gravado nos jardins do Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República e área de segurança nacional. Os cinco militares que aparecem nas imagens são recrutas do 1; Regimento de Cavalaria de Guarda. Eles fazem parte da segurança presidencial. As informações são da Centro de Comunicação Social (CComSEx) do Exército Brasileiro.

O grupo de militares decidiu dançar funk com fardas e armas pesadas em punho. Eles estavam em horário de expediente. O vídeo, gravado na área externa do Alvorada, em um gramado em meio à vegetação do cerrado, é compartilhado na internet e tem causado constrangimento ao Exército.

Ao ritmo de um funk intitulado Muito louco de balinha, com letra maliciosa, os militares colocam as armas em punho e as engatilham várias vezes. A letra da música em questão tem conteúdo pornográfico e violento, exaltando o uso de drogas ilícitas, os bandidos que controlam as favelas cariocas e até a prática do estupro.

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Na sequência, diversos projéteis caem ao chão, como se estivessem fazendo disparos. A ;balinha; que dá nome à música e é repetida exaustivamente no refrão em uma referência a algumas drogas sintéticas, conhecidas como ;bala;.

O vídeo foi gravado em 2014 e os soldados expulsos do Exército. De acordo com a CComSEx, "um procedimento administrativo foi aberto para apurar os fatos". Em nota, o serviço de comunicação da força armada informou ter concedido o direito de ampla defesa e contraditório aos envolvidos. "Eles foram excluídos das fileiras do Exército, a bem da disciplina, devido a gravidade de seus atos, de acordo com a legislação vigente", esclarece um dos trechos do documento. Eles eram recrutas.

Hino Nacional

Não é a primeira vez que soldados aparecem dançando funk em frente às câmeras. Em 2011, nove soldados do Rio Grande do Sul apareceram em um vídeo fazendo coreografias ao som de uma versão do Hino Nacional, dentro do quartel. Eles foram condenados a prestar serviços comunitários e acusados de crime contra símbolo nacional.