postado em 28/08/2015 07:34
Cinco dias após o início da operação para desocupar a orla do Lago Paranoá, moradores do Lago Norte tentam se antecipar aos servidores da Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) na expectativa de diminuir os efeitos da retirada das invasões. Parte da primeira fase da ação, a QL 2 da região administrativa deve começar a ser adaptada hoje para deixar o acesso livre em uma faixa de 30m a partir da margem. A previsão do órgão é que, a cada dia, sete lotes possam ser adequados.
Funcionário de uma das mansões, Fabiano Machado conta que, na segunda-feira, a cerca que delimitava a propriedade foi retirada, mas a dona da casa avisou que somente depois de entrar em contato com a Agefis é que uma nova poderia ser construída. ;Precisamos esperar pelo topógrafo para que ele diga qual é o local exato. Só que o número que foi passado para a gente não atende. Não estamos tendo retorno e a cerca está aberta (confira o telefone no quadro).; A ciclovia do Parque Vivencial II, que fica na entrada do Lago Norte, margeia alguns dos casarões.
Poucas são as cercas que apresentam alterações e, em todos os lotes, o limite estabelecido pela Justiça ainda não é respeitado. A aposentada Maria da Graça John, 64 anos, reclama que tentou falar com a Agefis, mas não obteve sucesso. ;Estou querendo mudar minha cerca, mas não sei exatamente qual é a medição. Preciso da informação deles. Hoje mesmo tentei falar lá e ninguém atende.; Ela afirma que já chegou a contratar funcionários para realizar a obra. ;Só que não posso fazer nada ainda. Preciso de proteção na minha casa. Não é só derrubar e deixar.;
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