postado em 28/08/2015 11:00
Teve início nesta sexta-feira (28/8) a última fase do julgamento dos réus do Massacre da Estrutural, caso de 1998, em que policiais militares são acusados de três homicídios, uma tentativa de homicídio e lesão corporal, durante desocupação da região. Nessa etapa, a fase de debates, acusação e defesa têm direito a réplica e tréplica.
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Dos 12 acusados inicialmente, restaram 10, pois um morreu e outro foi impronunciável. Desses 10, um teve o processo desmembrado e o último está sendo julgado a revelia, pois não compareceu ao julgamento. Sendo assim, a defesa dos oito que sobraram terá uma hora para falar, o que pode atrasar o término do julgamento, previsto para hoje.
Cumprido todo o rito previsto em lei, o Conselho de Sentença, composto por sete jurados, se reunirá na sala secreta para decidir pela condenação ou absolvição dos réus.
Entenda o caso
Em agosto de 1998, os PMs Daniel de Souza Pinto Júnior, Luiz Henrique Fonseca Teixeira, Carlos Chagas de Alencar, Rodrigo Moreira de Souza, Antônio da Costa Veloso, Francisco Alves de Lima, Vangelista Pereira de Sousa, Cássio Marinho, Márcio Serra Freixo e Eduardo Araújo de Oliveira, a serviço da corporação, teriam praticado os crimes. Moradores da Estrutural à época afirmam haver mais dezenas de mortes e de pessoas com sequelas provenientes da truculência dos policiais.
Todos os crimes teriam sido cometidos durante a Operação Tornado. Inicialmente anunciada como ação policial de combate à falta de segurança na Estrutural, a intervenção foi considerada criminosa pelo Ministério Público. E teve como motivação vingança. PMs teriam se reunido para compensar a morte de um colega da corporação, assassinato com um tiro por um dos moradores da região. Aproximadamente 1,5 mil policiais militares participaram da operação.
Todos os crimes teriam sido cometidos durante a Operação Tornado. Inicialmente anunciada como ação policial de combate à falta de segurança na Estrutural, a intervenção foi considerada criminosa pelo Ministério Público. E teve como motivação vingança. PMs teriam se reunido para compensar a morte de um colega da corporação, assassinato com um tiro por um dos moradores da região. Aproximadamente 1,5 mil policiais militares participaram da operação.