Além de querer registrar um momento especial na vida do casal, Gustavo diz que a principal intenção é chamar a atenção das pessoas para as outras possibilidades de parto, que não só a cesariana. ;O Brasil é o país que tem o maior índice de cesarianas. Cerca de 50% pelo Sistema Único de Saúde e 87% na rede particular, sendo que a maioria ocorre por causa da facilidade de poder marcar. Poupa tempo;, explica. Ele lembra que Priscila assistiu a vários vídeos de partos pela internet para conhecer mais sobre o assunto e para se sentir segura. ;Ela sabia cada detalhe do procedimento. Mas, se desse algo errado, sabíamos que em 8 minutos estaríamos em um hospital, porque moramos perto;, conta.
Questionado sobre a emoção de tirar fotos do nascimento da própria filha, Gustavo afirma que, como fotografou a gravidez desde a descoberta, foi natural para ele registrar o dia inteiro de trabalho de parto - afinal, foram quase 20 horas. ;Levei a Priscila para a última consulta com a médica, fiz o almoço, ajudei as doulas nas massagens para aliviar a dor e, nesses intervalos, fazia os cliques;, comenta. Mesmo preocupado em não perder nenhum momento, o fotógrafo admite: ;Logo quando Violeta nasceu, eu já não consegui registrar, porque estava ao lado da médica para pegá-la em minhas mãos;. A última foto do ensaio foi uma em que a doula estava ajudando Priscila com as fortes contrações.
Para avisar aos amigos do nascimento da filha, Gustavo fez - claro - uma foto de Violeta dormindo e logo publicou no Facebook. ;Tê-la conosco, na nossa cama, desde a primeira noite, foi incrível!”, recorda-se. Atualmente, Violeta está com quase três meses e, segundo ele,"é a coisa mais doce do mundo". No futuro, Gustavo espera que ela não se incomode com o fato dele ter registrado seu nascimento, mas que "seja capaz de entender o grande momento que viveu".