Otávio Augusto
postado em 07/09/2015 07:32
Em vários capítulos da história, os jovens desempenharam papel fundamental em reformas estruturais da sociedade. Um deles foi a Independência do Brasil, comemorada hoje (leia Para saber mais). Manifestações contra a ditadura militar e os protestos à época do impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello são outros exemplos. O perfil combativo e revolucionário não é apenas uma lembrança. Hoje, o conflito entre as instituições políticas e a corrupção no governo interfere na rotina de moças e rapazes que, na última eleição, representaram 16,8% do eleitorado total do Distrito Federal. Hoje e amanhã, o Correio mostra o efeito da atual crise política e econômica na vida dos jovens e o que eles têm feito para contornar a situação.
Quando a geração Y, representada por pessoas entre 18 e 21 anos, fala de política, algumas palavras se repetem: protesto, descrença, corrupção e internet. Eles vivem o primeiro conflito político-institucional. A falta de confiança no governo fica evidente nas pesquisas de opinião. Hoje, nas urnas, os jovens representam 16,8% do eleitorado total do Distrito Federal. Cerca de 380 mil votantes, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). À revelia do histórico militante na política, inclusive em fatos recentes do país (veja Memória), o grupo se mostra desesperançoso.
Insatisfação
O desejo é que o Brasil entre nos eixos e que a política seja reformulada, mas eles não alcançaram o posto de protagonistas dessa reforma. Além disso, sobra insatisfação e faltam propostas fundamentadas. Essa parcela da população tem sido duramente castigada pelos reflexos da crise política e econômica. O desemprego, por exemplo, afasta 32% dos jovens do mercado de trabalho no Brasil. A taxa é a mesma de países como a Espanha, que enfrenta uma severa recessão desde 2010.
Quando a geração Y, representada por pessoas entre 18 e 21 anos, fala de política, algumas palavras se repetem: protesto, descrença, corrupção e internet. Eles vivem o primeiro conflito político-institucional. A falta de confiança no governo fica evidente nas pesquisas de opinião. Hoje, nas urnas, os jovens representam 16,8% do eleitorado total do Distrito Federal. Cerca de 380 mil votantes, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). À revelia do histórico militante na política, inclusive em fatos recentes do país (veja Memória), o grupo se mostra desesperançoso.
Insatisfação
O desejo é que o Brasil entre nos eixos e que a política seja reformulada, mas eles não alcançaram o posto de protagonistas dessa reforma. Além disso, sobra insatisfação e faltam propostas fundamentadas. Essa parcela da população tem sido duramente castigada pelos reflexos da crise política e econômica. O desemprego, por exemplo, afasta 32% dos jovens do mercado de trabalho no Brasil. A taxa é a mesma de países como a Espanha, que enfrenta uma severa recessão desde 2010.