postado em 10/09/2015 14:30
A Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) mapeou a pobreza no Distrito Federal e sugeriu políticas para enfrentamento do problema a partir de uma pesquisa feita com 100 mil das 228 mil famílias que fazem parte do Cadastro Único do DF. Ele inclui programas sociais como o Bolsa Família, Tarifa Social de Energia Elétrica, Carteira do Idoso, isenção de taxas para concursos público, entre outros.
Para analisar as gradações de pobreza, foram levados em conta 31 quesitos, envolvendo aspectos de moradia, educação, saúde, renda, estrutura familiar, inserção no mercado de trabalho, acesso a luz e esgoto e outros pontos relativos às condições das famílias.
Segundo o estudo, a característica mais relevante para distinguir as famílias pobres do DF é a habitação. Questões como pisos e paredes de material inadequado, falta de abastecimento de água, escoamento sanitário impróprio, inexistência de coleta de lixo, calçamento precário e uso de energia elétrica indevido estão entre os pontos mais frequentes entre as residências consideradas de pobreza crítica. Os itens citados estão em mais de 99% das casas nessa faixa, mostrando as condições precárias de moradia para os mais pobres.
Para analisar as gradações de pobreza, foram levados em conta 31 quesitos, envolvendo aspectos de moradia, educação, saúde, renda, estrutura familiar, inserção no mercado de trabalho, acesso a luz e esgoto e outros pontos relativos às condições das famílias.
Segundo o estudo, a característica mais relevante para distinguir as famílias pobres do DF é a habitação. Questões como pisos e paredes de material inadequado, falta de abastecimento de água, escoamento sanitário impróprio, inexistência de coleta de lixo, calçamento precário e uso de energia elétrica indevido estão entre os pontos mais frequentes entre as residências consideradas de pobreza crítica. Os itens citados estão em mais de 99% das casas nessa faixa, mostrando as condições precárias de moradia para os mais pobres.
Esses problemas são mais visíveis, em termos quantitativos, em Planaltina, São Sebastião, Taguatinga, Gama e Brasília (Plano Piloto). Em percentual (amplitude relativa) se destacam: Planaltina, São Sebastião, SIA e Estrutural.
Desfasagem escolar
Outro problema ressaltado pela pesquisa é a defasagem escolar, principalmente no ensino médio. Entre todas as famílias em estado de pobreza crítica há, pelo menos, um jovem entre 15 e 17 anos que está atrasado nos estudos.
A principal hipótese do motivo dessa dificuldade é de que esses jovens costumam ser fundamentais para a renda familiar. Eles acabam deixando os estudos para trabalhar e, assim, ajudar os parentes.
A falta de estudo, porém, a longo prazo, dificulta um crescimento na renda, uma vez que a falta de qualificação implica em empregos de menores salários, na maioria dos casos.
Com relação às ocorrências, as regiões com piores resultados foram Planaltina, Itapoã, Santa Maria, Recanto das Emas, Samambaia e Ceilândia. Com relação à amplitude relativa, se repetem Planaltina e Itapoã e somam-se a essas Brazlândia, Estrutural e Fercal.
Dependência infantil
O terceiro aspecto considerado mais frequente entre as famílias mais pobres do DF é a dependência ifantil, caracterizada pela falta de uma pessoa de 65 anos ou mais e a existência de uma criança de zero a 6 anos em casa. Essa condição faz com que um adulto, que poderia estar no mercado de trabalho, fique na residência para cuidar do menor.
Um ponto ressaltado é a presença de um idoso em casa. A existência desse ente familiar no lar pode aliviar as condições de pobreza. Isso acontece porque os idosos podem tanto contribuir na renda, com a aposentadoria, quanto ficar em casa para cuidar de crianças pequenas, liberando os adultos para o trabalho.
Nota-se que o maior quantitativo de ocorrências ocorre em Planaltina, Itapoã, São Sebastião, Santa Maria, Samambaia e Ceilândia. No que se refere ao percentual em relação a população, os piores resultados ocorrem no Paranoá, Brazlândia, Estrutural e Fercal.