Luiz Calcagno
postado em 11/09/2015 17:11
Policiais civis decidem manter a greve pelo menos até a próxima terça-feira (15/9). Categoria decidiu pela continuidade do movimento em assembleia na Praça do Buriti. Reunião teve início por volta de 14h30 desta sexta-feira (9/11). Segundo a comunicação do Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol) cerca de 2,5 mil agentes participaram da assembleia. Rodrigo Franco, presidente do sindicato pedu avanço na pauta de negociações. "Queremos saber porque não está progredindo", questionou.
De acordo com o secretário geral da organização, Paulo Roberto Sousa, os grevistas podem intensificar o movimento nas próximas semanas, caso não haja negociação. "Nós queremos que o governador se comprometa com a Polícia Civil. O que estamos reivindicando não trará prejuísos financeiros para a corporação. A contratação de servidores é um apelo da sociedade. Rollemberg precisa garantir que o que seja repassado para a PF também seja repassado para a PCDF", disparou.
Segundo a comunicação do Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol), os grevistas não gostaram da postura da Secretaria de Relações Institucionais e Sociais (Seris), de pedir o fim do movimento para que o GDF possa negociar os termos.
As principais reivindicações são: isonomia salarial com a Polícia Federal e nomeação dos aprovados no último concurso público. Segundo o diretor geral do Sindicatos dos Policiais Civis do DF (Sinpol), Rodrigo Franco, há um deficit de servidores de 47%. Existem, hoje, 4,7 mil agentes ativos no quadro da PCDF.
Enquanto a corporação permanecer de braços cruzados, delegacias de polícia só registrarão flagrantes e crimes graves como homicídio, latrocínio, estupro e sequestro relâmpago. A perícia também atenderá apenas a essas ocorrências, além de acidentes graves e com morte. A corporação também não está recolhendo corpos por morte natural em residência ou cumprindo mandado judicial.
Enquanto a corporação permanecer de braços cruzados, delegacias de polícia só registrarão flagrantes e crimes graves como homicídio, latrocínio, estupro e sequestro relâmpago. A perícia também atenderá apenas a essas ocorrências, além de acidentes graves e com morte. A corporação também não está recolhendo corpos por morte natural em residência ou cumprindo mandado judicial.
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