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Festival de Cinema: público lota o Cine Brasília para assistir o longa Fome

A trama conta a história de um idoso que abandona todos os fantasmas do passado e perambula pelas ruas paulistanas, invisível. "Fome" é o único representante em preto e branco na corrida pelos troféus Candango

postado em 17/09/2015 21:24
O longa Fome, do cineasta Cristiano Burlan, é exibido na noite desta quinta-feira (17/9), o segundo dia da Mostra Competitiva da 48; edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro.

A trama conta a história de um idoso que abandona todos os fantasmas do passado e perambula pelas ruas paulistanas, invisível.

Burlan estava apreensivo. "Até as vaias do público são uma reação melhor do que a indiferença. É muito importante apresentar o filme pela primeira vez em Brasília, tão importante quanto exibir na periferia de São Paulo (que serve como pano de fundo para o longa). Quando o filme dialoga com o público é o ápice da satisfação", disse.

A trama conta a história de um idoso que abandona todos os fantasmas do passado e perambula pelas ruas paulistanas, invisível. Fome é o único representante em preto e branco na corrida pelos troféus Candango.

Nesta sexta-feira (18/9), a Mostra Competitiva segue com a exibição do longa Para minha amada morta, de Aly Muritiba. O filme apresenta um homem que cuida do seu único filho, após a morte da esposa. Todos as noites, ele arruma as coisas que a mulher deixou e tenta resgatar lembranças. Um dia ele encontra uma fita VHS e sua vida sofre uma reviravolta.

Protesto
O viés político e provocador permanece marca do Festival de Brasília. Reações contrárias ao pacote de reajustes do governador Rodrigo Rollemberg, principalmente no que diz respeito à mobilidade urbana, tomaram o palco do Cine Brasília na tarde de hoje.

Mostra Brasília
O festival contou hoje com a Mostra Brasília, que será estendida até a próxima segunda-feira (21/9). Com entrada franca, os filmes disputam prêmios de R$ 200 mil.

Numa estrutura democrática (com júris oficial e popular), a Mostra Brasília ; há 20 anos proposta pela Câmara Legislativa do DF ; já injetou premiação de R$ 2 milhões na carreira de cineastas locais. Este ano, três profissionais foram destacados para apontar premiações: o músico e compositor André Sachs, o ator Chico Sant;Anna e Jorge Bodanzky (codiretor de Iracema ; Uma transa amazônica).

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